Utilização do cinto de segurança aumenta nas rodovias de São Paulo
21/09/2016 - Utilização do cinto de segurança aumenta nas rodovias de São Paulo
Pesquisa na malha concedida mostra que após campanha, índice de passageiros do banco traseiro que usa equipamento cresceu 19 pontos percentuais. Utilização também aumentou entre os motoristas e passageiros da frente
Em pouco mais de um ano e meio de campanha de conscientização sobre a importância da utilização do cinto de segurança aumentou em 19 pontos percentuais o índice de passageiros do banco traseiro que usam esse equipamento de segurança. Desenvolvida pela ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo – e pelas concessionárias do Programa de Concessões das Rodovias do Estado de São Paulo, a campanha teve início depois de pesquisa, realizada em dezembro de 2014, mostrar que menos da metade dos passageiros do banco traseiro utilizavam o cinto de segurança. Na ocasião foi verificado que apenas 46% dos passageiros do banco de trás usavam o equipamento, nesta última pesquisa, apurada em julho deste ano e concluída essa semana, o índice subiu para 65%. A conclusão da pesquisa integra as ações de segurança viária que vem sendo realizadas durante a Semana Nacional de Trânsito e em acordo com as diretrizes do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.
O índice obtido nesse levantamento foi o melhor dos cinco já realizados pela Agência desde então. A pesquisa constatou, ainda, aumento do uso do cinto de segurança pelos motoristas e passageiros do banco dianteiro. No caso dos motoristas, o índice de indivíduos que utilizavam o equipamento saltou de 89% em dezembro de 2014 para 93%. Já entre os passageiros do banco dianteiro, considerando o mesmo intervalo, o percentual de uso foi de 84% para 90%. Vale destacar que a não utilização do cinto de segurança é considerada infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (artigo 65), e resulta em multa de R$ 127,69 por ocupante do veículo sem o equipamento.
A campanha da ARTESP e concessionárias – com ênfase na importância de utilizar o cinto também na parte de trás do veículo – começou em janeiro de 2015. A ação inicial contou com propaganda com peças divulgas em rádios, emissoras de TV, internet e jornais, além de distribuição de folhetos nas rodovias sob concessão. Paralelo a isso, teve início uma campanha educativa com o Simulador de Impacto, equipamento da ARTESP que simula uma colisão a 5 km/h, fazendo com que o usuário tenha a exata sensação do impacto causado por um acidente, e as consequências dessa batida sem a utilização do cinto. Mesmo após a redução da propaganda nos meios de comunicação de massa, as ações com o Simulador permanecem com a adesão de vários parceiros, multiplicando a mensagem da importância da utilização do cinto. O equipamento percorreu aproximadamente 50 municípios desde o início da campanha, alguns deles mais de uma vez.
Por região. A região de Franca foi a que apresentou a maior quantidade de passageiros do banco traseiro que não utilizavam o cinto de segurança, com índice de desobediência à legislação de 49%. Em seguida, apareceram as regiões de Barretos e Santos, ambas com 46% de indivíduos que não usavam o equipamento de segurança no banco traseiro. Mesmo assim, nessas três regiões houve queda no índice de passageiros que não utilizavam o cinto na comparação com a primeira pesquisa, de dezembro de 2015. Na região de Franca o índice de desobediência caiu sete pontos percentuais (de 56% para 49%), na de Barretos, a queda foi de 16 pontos percentuais (de 62% para 46%), e na de Santos a redução foi de 14 pontos percentuais (de 60% para 46%). No lado oposto da tabela, as regiões onde é maior o índice de utilização do cinto são Bauru e São José dos Campos, ambas com 80% de indivíduos que usam o equipamento de segurança no banco traseiro. Em ambas as regiões houve queda na quantidade de pessoas que não utilizavam o cinto. Na área de Bauru, na medição realizada em dezembro de 2014 foi constatado que 44% não faziam uso do equipamento contra 20% em julho de 2016. Em São José dos Campos a redução foi de 59% para 20%, considerando os mesmos períodos.
Acidentes. Outro levantamento da ARTESP mostra que 57,4% dos passageiros de banco traseiros nos veículos que morreram em acidentes nas rodovias paulistas entre janeiro de 2012 e junho de 2016 estavam sem cinto de segurança. Dados relativos à medicina de tráfego apontam que o uso do cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de mortes em acidentes. Enquanto que no banco traseiro essa redução pode chegar a 75%.
Foto: arquivo Engenharia
ARTESP - Assessoria de Imprensa
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