Foz do Brasil, Braskem e Sabesp inauguram o maior projeto de água de reúso do Hemisfério Sul

Com a presença do Secretário do Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, Foz do Brasil, Braskem e Sabesp inauguram o maior projeto de água de reúso do Hemisfério Sul
 
aquapolo_foz sabesp.jpgPresidente da Sabesp e Diretor da Foz do Brasil ressaltam a importância da parceria entre os setores público e privado para o desenvolvimento econômico.
O Secretário do Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, acompanhado da presidente da Sabesp, Dilma Pena, do Diretor Regional São Paulo da Foz do Brasil, Guilherme Paschoal, e do vice-presidente da Braskem, Rui Chamas, inaugurou no dia 29/11/12 a Aquapolo Ambiental, maior projeto de água de reúso para fins industriais do Hemisfério Sul.
Giriboni disse, em seu discurso, que “garantir água para fins industriais por meio do reúso é uma contribuição direta do Aquapolo para a geração de empregos para região”. O secretário salientou também a importância da iniciativa como forma de poupar recursos hídricos da Grande São Paulo para o abastecimento da população.
Dilma Pena destacou que “a parceria que os setores público e privado trabalha pelo desenvolvimento do país”. “É necessário sempre buscar alternativas para garantir o abastecimento de água para consumo humano e também para o desenvolvimento econômico, customizando os produtos, como a água de reuso”, completou Dilma.
Ela também salientou com veemência o papel da Aquapolo Ambiental na liberação da água potável para abastecimento da população, numa região de carência hídrica como a Grande São Paulo. “A Região Metropolitana de São Paulo tem em média 140 mil litros de água por habitante por ano – menos de 10% do que a ONU considera ideal”.
Na mesma linha da presidente da Sabesp, o diretor da Foz, Guilherme Paschoal, disse que a “Foz do Brasil possui uma estratégia clara e definida no setor de saneamento, tendo como foco a universalização dos serviços”: “A Aquapolo materializa com precisão o modelo que a Foz e a Organização Odebrecht acreditam – um modelo que promove a sinergia entre as competências do Poder Público e da iniciativa privada”. Ele disse também que “essas parcerias entre os setores público e privado têm resultado em serviços cada vez mais eficientes na solução de grandes problemas e no desenvolvimento de projetos pioneiros e inovadores, como o Aquapolo”.
O vice-presidente de Petroquímicos Básicos da Braskem, Rui Chamas, salientou a importância da sustentabilidade para a empresa. “A inauguração da Aquapolo é mais um exemplo de como a Braskem tem focado as suas ações e seus projetos em torno da sustentabilidade, buscando iniciativas empresariais que ofereçam benefícios à sociedade e ao meio ambiente”, disse.
Também falaram o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Junior, representando os municípios por onde passou a adutora da Aquapolo. Auricchio destacou a contrapartida da Aquapolo à prefeitura da cidade, que construiu um hospital oftalmológico e para tratamento do câncer.
Representando a Assembleia Legislativa de São Paulo, esteve presente a deputada do PV, Regina Gonçalves. “Tenho certeza que a Aquapolo trará inúmeros benefícios para as cidades da região”, salientou. Já a deputada Vanessa Damo (PMDB) também prestigiou o evento e percorreu com o secretário Giriboni a planta da Aquapolo, após o final do evento.
 
Capacidade
O Aquapolo Ambiental, com capacidade para produzir até 1.000 litros por segundo de água de reúso, abastecerá o Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá (ABC). Esse volume é equivalente ao consumo de água potável de 300 mil moradores – uma cidade do porte de Guarujá.
O projeto também terá importante contribuição para o mercado de trabalho do ABC. A oferta de uma água de reúso de qualidade, feita sob medida para as indústrias, reduz custos e aumenta a vida útil dos equipamentos, o que garantea permanência das fábricas na região e permite a expansão de suas plantas e contratação de novos funcionários. Atualmente o polo petroquímico emprega mais de 25 mil pessoas.
O Aquapolo foi criado em 2010 pela Foz do Brasil (empresa de soluções ambientais da Organização Odebrecht) e Sabesp. Para sua implantação, uma nova empresa foi criada, a Aquapolo Ambiental. O investimento de R$ 364 milhões, que entra agora em operação, inclui uma estação de produção de água de reúso para fins industriais, uma adutora (grande tubulação) de 17 km e 3,6 km de redes de distribuição.
A água de reúso industrial é produzida a partir do esgoto tratado. Esse efluente, que seria devolvido à natureza dentro das condições exigidas pela legislação, passa por um novo tratamento, complementar, com tecnologia de ponta, que inclui membranas de ultrafiltração e osmose reversa.A implantação do projeto foi viabilizada pela Braskem, que consumirá 65% da capacidade do Aquapolo, o que equivale a 650 litros por segundo. O fornecimento para a indústria está garantido por 41 anos.
A estrutura que produzirá a água de reuso foi construída dentro da área da Estação de Tratamento de Esgotos ABC, da Sabesp, na divisa entre São Paulo e São Caetano do Sul. A adutora passa por São Paulo, São Caetano do Sul e Santo André até chegar ao Polo, em Mauá, onde a água é distribuída às indústrias.
A iniciativa possibilitará que a Sabesp aumente a oferta de água potável para a Região Metropolitana de São Paulo, já que o volume usado pelo Polo Petroquímico será substituído pela água de reúso para fins industriais. Deixarão de ser usados mensalmente 450 milhões de litros de água tratada, o que corresponde a 175 piscinas olímpicas.
 
Tecnologia de ponta
A matéria-prima da água de reúso para fins industriais é o esgoto tratado. Esse efluenteatende a todos os padrões das resoluções 357 e 430 do Conama, do Ministério do Meio Ambiente. Isto é, o efluente está enquadrado em todos os padrões de qualidade para lançamento nos corpos hídricos. Para o uso industrial, o efluente passa por um novo tratamento com tecnologia de ponta. Primeiro, ele é captado e bombeado para filtros de disco, onde ocorre filtração. Segue então para o TMBR – tanque com biorreator–, que permite o tratamento terciário a partir de membranas de ultrafiltração, retendo sólidos e até bactérias. A osmose reversa é o passo seguinte para baixar a salinidade da água e outros elementos, tornandoo produto próprio para o uso industrial.
 
Reconhecimento internacional
Mesmo antes do início de suas operações, o Aquapolo já contava com o reconhecimento internacional. Em abril de 2011, o projeto foi o segundo colocado no Global WaterAwards, prêmio que destaca iniciativas inovadoras em abastecimento e saneamento. A seleção foi feita entre 40 trabalhos de todo o mundo, por executivos de empresas que atuam no segmento água de diversos países e representantes de entidades do setor.O projeto é também um dos três finalistas do Prêmio ANA 2012 na categoria Empresas, concedido pela Agência Nacional de Águas às iniciativas bem sucedidas em uso inteligente do recurso.Sobre a Foz do Brasil
A Foz do Brasil, empresa de soluções ambientais da Organização Odebrecht, está presente em 18 Estados brasileiros, beneficiando mais de 8,3 milhões de pessoas. É responsável pela operação dos serviços em cidades que se tornaram referência no saneamento, como Limeira, no interior de São Paulo, além de obter concessões em diferentes Estados brasileiros, como Santa Catarina, Rio de janeiro, Tocantins e Rio Grande do Sul. A empresa também é parceira de diversas companhias estaduais de saneamento, como a Sabesp e a Copasa.  Mais informações sobre a Foz do Brasil em www.fozdobrasil.com.br
 
Sobre a Sabesp
A Sabesp atende 27,6 milhões de pessoas em 363 municípios paulistas com água de qualidade, coleta e tratamento de esgoto. Está habilitada a atuar com drenagem e limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. O Governo do Estado é o acionista majoritário, com 50,3% do capital. As demais ações são negociadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa (SBSP3) e na Bolsa de Valores de Nova York (SBS).
Entre as cidades atendidas está Santos, pelo segundo ano a campeã nacional do ranking do saneamento do Instituto Trata Brasil. São Paulo, onde vivem 11 milhões de pessoas, está entre as 20 melhores do mesmo ranking. A meta da Sabesp é que todas as cidades operadas sejam 300% até o final da década, ou seja, tenham o serviço universalizado.
O objetivo será atingido até 2014 no interior, até 2016 no litoral e até o fim da década na Região Metropolitana de São Paulo. Para isso, a empresa tem investido R$ 2 bilhões por ano. Hoje, 146 cidades já estão universalizadas. Mais informações no www.sabesp.com.br
 
Foto: Divulgação Sabesp
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