Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande Toma Posse

10/08/2012 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande Toma Posse
 
Os 65 membros da plenária do Comitê Interestadual da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH Grande), e seus suplentes, tomam posse no dia 10 (sexta-feira), em Poços de Caldas (MG). A solenidade será às 9:30 no Teatro da Urca, na Pça Getúlio Vargas, e vai contar com a presença do diretor presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimeto Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães Chaves, e do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Edson Giriboni; que assinam o Pacto de Gestão das Águas da Bacia.  A partir das 13:30, a plenária faz sua primeira reunião ordinária que, entre outros temas, delibera sobre o local da sede do Comitê e elege a primeira diretoria.
 
Situada na região hidrográfica Paraná, a Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BHRG) se estende por mais de 143 mil Km² (23% do território de São Paulo e 14,7% de Minas Gerais) e possui ambientes desde os típicos do Centro-Oeste, como os cobertos por vegetação de cerrado, a áreas montanhosas da costa Sudeste, com perímetros de Mata Atlântica.
Em seus 393 municípios, sendo 214 mineiros e 179 paulistas, vivem cerca de nove milhões de habitantes.  Com Produto Interno Bruto (PIB) estimado em cerca de R$ 150 bilhões, maior do que o de estados como Goías e Santa Catarina, a região é de grande importância econômica, pois conta com produção diversificada, como a pesqueira; construção civil; indústria da transformação, como por exemplo o cluster calçadista de Franca (SP); indústria extrativista, exploração de água mineral, além do forte agronegócio em Uberaba (MG).
Devido às suas características naturais, históricas e climáticas, à presença de lagos de reservatórios, entre outros atrativos, vários municípios têm como principal fonte de renda o turismo. Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal, Águas de Lindóia, Serra Negra e Socorro em São Paulo;  e Poços de Caldas e São João Del Rei, em Minas, são exemplos de cidades que integram o circuito turístico da região.
Além disso, a Bacia concentra 7,8 % da capacidade de produção de energia hidroelétrica do País, dos quais cerca de 60% se encontram em trecho de divisa entre os dois estados. Esse fato mostra o potencial estratégico da região e reforça a necessidade da gestão compartilhada dos recursos hídricos, conforme preconiza a Lei 9.433/97, conhecida como Lei das Águas, para garantir administração de conflitos pelo uso da água, comuns em regiões com instalação e operação de unidades geradoras de energia hidrelétrica e com vocação agrícola, como a Bacia do Rio Grande.
Os domínios dos cursos d’água da Bacia do Grande estão divididos entre a União (12,37%), Minas Gerais (51,40%) e São Paulo (36,23%).  Com relação à gestão dos recursos hídricos, já foram instalados Comitês de Bacias Hidrográficas em todas as bacias afluentes, sendo seis comitês na porção paulista e oito em Minas. No entanto, a presença de um comitê interestadual é extremamente importante, pois possibilita a gestão integrada das águas.
 
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas (ANA)

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