Água e Energia: perspectivas para 2015

17/12/2014 - Água e Energia: perspectivas para 2015
 
A constante queda nos volumes dos reservatórios do Estado de São Paulo e a tendência de elevação de tarifas de energia elétrica levou a ABRAMAT - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção – a realizar o evento Água e Energia: o que esperar para 2015, com o objetivo de debater novos caminhos para driblar a crise hídrica e fazer com que as empresas do setor mantenham-se em crescimento. Realizado no Hotel Transamérica Executive, o encontro foi aberto pelo presidente da ABRAMAT, Walter Cover, e contou com a presença da Gerente do Departamento de Meio Ambiente DMA/Fiesp, Anicia Pio, e do Diretor Presidente da Votorantim Energia, Otavio Carneiro de Rezende.
Na abertura, Cover falou sobre a importância em debater o tema para que as empresas encontrem alternativas para manter o abastecimento de água ao longo do próximo ano. “Com a crise da água e os volumes dos reservatórios em queda no Estado, precisamos manter o setor abastecido e, por isso, temos que debater mecanismos para que as empresas mantenham o crescimento”, afirmou o presidente da ABRAMAT.
De acordo com balanço divulgado pela Sabesp, o Sistema Cantareira é o que apresenta maior baixa entre os seis reservatórios: está com apenas 7,0% de volume disponível, já considerando o uso da 2ª parte do volume morto. Enquanto o Sistema Alto Tietê armazena 10,6% de sua capacidade, o Sistema Rio Claro está com 28,1% de sua reserva. Já o Alto Cotia mantém 30,3% do volume e o Guarapiranga, 35,9%. O Sistema Rio Grande, que abastece 1,6 milhões de pessoas, está com 65,2% de sua capacidade.
Na avaliação de Anicia Pio, serão necessários de 3 a 4 anos consecutivos com regime de chuva próximo da média histórica constantes para que os reservatórios tenham o volume normalizado. Às empresas, a especialista reforçou a necessidade da redução no consumo de água. “O recomendado é reduzir o consumo, buscar fontes alternativas, reutilizar água e fazer campanhas permanentes de conscientização”, destacou. Dados da FIESP apontam que 67% das empresas do setor estão preocupadas com a possibilidade de racionamento, enquanto que 47% acham que haverá impacto na produção.
Já o Diretor da Votorantim Energia ressaltou que o setor elétrico vem passando por importantes mudanças estruturais e conjunturais que impõem aos agentes a necessidade de uma gestão estratégica do consumo de energia. “Incertezas e mudanças futuras podem ampliar a complexidade do mercado de energia. Entretanto, antecipar-se a essas mudanças pode ampliar a competitividade, mitigar os efeitos colaterais e garantir uma gestão energética eficiente”, apontou Rezende.
 
Sobre a ABRAMAT - Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade sócio-ambiental dos agentes do setor.
 
Holofote Comunicação

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