Venda de máquinas compactas mostra bom desempenho em 2014

wacker_neuson.jpgVenda de máquinas compactas mostra bom desempenho em 2014
 
As vendas de mini escavadeiras têm crescimento previsto de 6% em 2014, com 970 unidades vendidas, ao contrário das vendas de linha amarela que têm queda prevista de 12,7%. O cenário é atraente para a Wacker Neuson investir no Brasil em 2015 e concessionárias como Auxter projetarem crescimento de 15 a 20% nas vendas de mini retroescavadeiras em 2015

As frotas de equipamentos no Brasil estão sendo incorporadas a outras necessidades. Com a mecanização de alguns setores da infraestrutura que ainda não tinham a cultura de investir em equipamentos adequados para aumentar a produtividade nos trabalhos, as vendas de equipamentos compactos e mini máquinas crescem, ao contrário das vendas de outros equipamentos da linha amarela que vêm apresentando queda.
Segundo um estudo apresentado recentemente pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), em 2013, a venda de mini escavadeiras foi de 915 unidades e representou um crescimento em torno de 5% sobre o ano anterior. Para 2014, a previsão é que sejam vendidas no Brasil 970 unidades, um salto de 6%, e as perspectivas para esse setor é de um aclive cada vez mais acentuado.
Para o especialista em equipamentos compactos da Wacker Neuson Brasil, Mário Neves, máquinas como pás carregadeiras compactas, manipuladores telescópicos compactos, mini escavadeiras, mini carregadeiras e dumpers são cada vez mais utilizados no Brasil para trabalharem em ampla gama de funções.
Vão desde ornamentação e jardinagem, paisagismo, limpeza de aviários em granjas, transporte de materiais em espaços confinados, indústria de pré-moldados, empresas de montagem de estruturas, até movimentação de estruturas metálicas, empresas de montagem de estruturas, materiais de construção, compostagem, empresas de reciclagem, fábricas de rações, indústrias de fertilizantes, movimentação de cavacos de madeira.
“A construção civil é apenas uma das atividades, principalmente em obras rodoviárias, onde a utilização de máquinas compactas evita que se faça interdição nas faixas de trânsito”, observa Mário.
 
Wacker Neuson quer investir no Brasil em 2015
O bom cenário para o segmento de equipamentos compactos incentiva a Wacker Neuson a investir em desenvolvimento e fabricação de produtos para o mercado brasileiro em 2015.  O grupo é uma multinacional alemã com trajetória de mais de 150 anos e está no Brasil desde a década de 70, formado também pela união das marcas Weidemann e Kramer. É um dos principais fabricantes internacionais de equipamentos leves e compactos, com mais de 40 filiais, 140 estações de serviço e 12 mil parceiros de distribuição e serviço em todo o mundo.
“A partir de 2005, notou-se grande mudança no mercado brasileiro”, informa Roberto Martinez, diretor da Wacker Neuson Brasil. “O aumento da demanda comprova uma expansão importante no mercado nacional”, diz.
A marca global oferece um leque de mais de 300 grupos de produtos. Da tecnologia de concreto, passando pela compactação de solo e asfalto, até equipamentos de demolição e abastecimento.
 
Auxter projeta alta de 15 a 20% para mini retroescavadeira 1CX
Com a habilidade que ajudou a tornar a marca JCB um sucesso de vendas no Brasil, Roberto Mazzutti, consultor da área de vendas da Auxter, concessionária da marca JCB no estado de São Paulo, define os equipamentos compactos como verdadeiros porta-ferramentas, capazes de receber grande variedade de implementos para trabalhar em muitas funções, agregando versatilidade de aplicação nos projetos.
“Se você tirar a caçamba de uma carregadeira compacta e acoplar garfos para pallets, a máquina se transforma em empilhadeira. Se tirar os garfos pallets e acoplar uma caçamba em um manipulador telescópico, ele se transforma numa carregadeira de longo alcance”, explica Mazzutti.
A Auxter vai fortalecer em 2015 os negócios com a mini retroescavadeira 1CX da marca JCB – equipamento 2 em 1, que pode ser utilizado tanto como mini carregadeira ou também como miniescavadeira –, projetando um crescimento médio de 15 a 20% em 2015 para as vendas desse equipamento. A JCB é a única marca que fabrica uma mini máquina como essa.
“No Brasil, o setor de paisagismo e urbanismo é atraente, principalmente com o aumento da construção de condomínios, que atraem uma gama de fornecedores de plantas, arbustos, transplantes de árvores, ornamentação, jardinagem, entre outros. Para se ter ideia, nos Estados Unidos esse setor é responsável pelo consumo de 60% das máquinas de pequeno porte”, diz ele.
O mercado de máquinas compactas vai crescer gradativamente nos próximos anos, aposta Mazzutti. Para ele, esse segmento é uma tendência permanente, porque as mini máquinas são úteis em todos os setores da infraestrutura, além das obras de construção civil leve e pesada.
 
No Brasil, para 200 operadores há um equipamento compacto. Na Europa a equivalência é de um operar para três compactos
De acordo com Célio Neto Ribeiro, diretor da Maxter Máquinas, concessionária de equipamentos compactos das marcas Wacker Neuson, Carmix, All Work, M&B Crusher e Simex, os números mostram que o país está mudando a cultura de utilizar equipamentos grandes, de 15 a 20 toneladas, como se fossem dimensionados para trabalhos leves nos canteiros de obras.
“Na verdade, em muitos casos esses equipamentos são superdimensionados devido ao tamanho e à capacidade, consumindo mais combustível e aumentando o custo operacional para fazer trabalhos que um equipamento menor poderia fazer”, diz Célio. “Por exemplo, uma carregadeira de 15 toneladas destinada para trabalhar na limpeza de um aviário em granja fica limitada para manobrar, tem a cabine extraída e fica com as manobras limitadas. Essa é uma cena ainda vista nesse segmento no Brasil, mas aos poucos começa a mudar”, explica.
Ele informa que nos canteiros de obras brasileiros, para cada 200 operários existe um equipamento compacto, enquanto na Europa a equivalência é de um operário para apenas três compactos. “Dadas as proporções geográficas, ainda temos um bom caminho a percorrer e um bom mercado a conquistar”.
 
Foto: divulgação
Timepress Comunicação Empresarial

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