Treinamento e manutenção preventiva minimizam acidentes com guindastes

29/01/2014 - Treinamento e manutenção preventiva minimizam acidentes com guindastes

cunzolo_guindaste.jpgDe acordo com a Cunzolo, os riscos de falhas de operação são neutralizados com investimento em segurança, capacitação profissional, manutenção eficiente e plano de rigging
A segurança na operação com guindastes é hoje uma das preocupações no setor da construção no Brasil. Embora não haja estatísticas oficiais, dados catalogados apontam que mais de 90% dos acidentes com esses equipamentos decorrem de falhas humanas como imperícia, falta de planejamento, de supervisão, ausência de operadores qualificados, aumento de carga a ser içada, entre outras situações complexas.
Devido às consequências catastróficas de um acidente no uso desse equipamento, como o ocorrido na obra da Arena Corinthians em novembro do ano passado, o caminho é investir cada vez mais no treinamento dos profissionais envolvidos nas operações com guindastes, em plano de rigging visando a melhor performance operacional do equipamento e em manutenções preventivas eficazes.
"Antes de iniciar uma operação, técnicos de segurança da Cunzolo e da empresa contratante vão até o local da operação para avaliar o cenário, identificar riscos e aplicar todas as medidas de neutralização desses riscos", informa Marcos Cunzolo, diretor da Cunzolo, uma das principais empresas do mercado de movimentação de cargas pesadas e remoção industrial, que faz locação, serviços de movimentação de carga e plataformas aéreas para o estado de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As operações da empresa envolvem operações completas de içamento ou remoção industrial com estudos de rigging, transporte, carga e descarga.
De acordo com o diretor, os treinamentos de segurança são frequentes aos colaboradores, que participam da campanha interna intitulada "Se não for seguro, eu não faço". Essas iniciativas garantem um baixo índice de acidentes no trabalho, tornando a segurança uma espécie de vício no cotidiano da empresa, seja nas ações do dia a dia, ou eventos e campanhas.
"Ao se tornar um colaborador da Cunzolo, todo funcionário passa por integração de segurança, sensibilização e conscientização sobre a importância de uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e forma segura de executar as tarefas", explica. Desde 2011, a empresa é membro do conselho do IPAF (International Powered Access Federation), organização sem fins lucrativos que desempenha papel de órgão regulador dos procedimentos de segurança em todo o mundo.Os Operadores de guindastes vem sendo treinados e certificados pelo IBC (Instituto Brasil Canadá), todos tiveram o Curso Segurança em Operação de Guindastes IPS (IPS Engenharia de Rigging), e ainda fizeram um curso de direção defensiva junto com os motoristas. Tudo isso é reforçado pelos DDS (diálogo de segurança) internos que em 2013 foram realizados em média 8 vezes por mês.
Marcos acrescenta que a expansão industrial, a necessidade de mobilização de grandes máquinas e peças industriais, as obras de engenharia civil e construção pesada, exigem operações rápidas e seguras de içamento e movimentação de carga. "Para isso, são utilizados guindastes de tecnologia moderna, dotados de recursos eletrônicos que embora garantam maior precisão e produtividade nos trabalhos, devem ser bem assimilados nas operações. Isso tornou urgente a preparação de mão-de-obra qualificada", diz.
De acordo com o Instituto Opus, programa da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), toda operação com guindaste exige um planejamento adequado que deve ser elaborado por um profissional competente para aquela situação específica. "O Plano de Rigging deve conter todas as informações básicas e todos os parâmetros de segurança estabelecidos por normas e pelo fabricante dos guindastes envolvidos em todas as fases operacionais, desde o transporte até o posicionamento final", explica o instrutor de rigger do Instituto Opus, Oswaldo Antonio Biltoveni.
Hoje, atendendo a solicitação dos usuários de guindastes, os fabricantes já começaram a simplificar a tecnologia embarcada para promover melhor interface com os operadores, tornando a eletrônica mais assimilável e com manutenção menos onerosa. "Se esses dispositivos forem muito sofisticados, o equipamento não é assimilado em todos os países, além de ser mais suscetível a panes quando trabalha em regiões com diferenças climáticas, como Amazonas, cidades litorâneas, que são úmidas e deterioram a eletrônica", explica Marcos Cunzolo.
Mas, mesmo com essa simplificação, as operações com guindastes por si só são complexas, e exigem preparo profissional, treinamento e competência da empresa prestadora de serviço.
 
Manutenção eficaz é item de segurança
Para garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos, que em nenhuma hipótese podem parar ou perder rendimento, devem ser realizadas manutenções frequentes para garantir disponibilidade aos clientes. "As plataformas de trabalho aéreo alugadas pela Cunzolo, por exemplo, passam por inspeção e manutenção preventiva a cada 250 horas de uso, retornando para uma nova vistoria sempre que retornam do cliente", informa Marcos, acrescentando que a empresa possui de um departamento específico para esse tipo de trabalho com profissionais de diferentes níveis técnicos.
Quando ficam locadas por período mais longo, os técnicos da Cunzolo vão até o cliente para realizar a inspeção e, caso detectem alguma irregularidade, fazem a manutenção corretiva e também a orientação e treinamento para que o cliente trabalhe da melhor forma, com segurança na operação e sem danificar o equipamento.
No caso dos guindastes e caminhões, operados por colaboradores da Cunzolo, é baixo o índice de manutenção corretiva. "As inspeções e manutenções preventivas destes equipamentos são realizadas a cada 500 horas de uso", completa.
 
Foto: Divulgação
Timepress Comunicação Empresarial

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