Ciber inaugura usina asfáltica, com capacidade de produção de 140 toneladas por hora

14/08/2013 - Ciber inaugura a mais moderna usina asfáltica do País, com capacidade de produção de 140 toneladas por hora
 
ciber_usinas.jpgInstalada no Rio de Janeiro, a Ciber UAB 18 E poderá produzir 140 toneladas de asfalto por hora
A mais moderna usina asfáltica do país foi inaugurada ontem pela Ciber Equipamentos Rodoviários, juntamente com o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. A nova unidade está instalada no bairro do Caju, Zona Portuária da cidade, e poderá produzir 140 toneladas de asfalto por hora.
De acordo com o coordenador de produção industrial da Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcio Freire Arzua Barbosa, com a nova usina será possível obter uma variedade maior de massa asfáltica, por um custo mais baixo, com menos poluição e mais segurança. “Nosso objetivo na construção dessa usina foi melhorar a massa asfáltica, produzir massas especiais, em um tempo mais curto e com menos desgaste para todos os envolvidos, desde funcionários até moradores do entorno. É uma unidade muito mais moderna e automatizada”.
A usina, modelo Ciber UAB 18 E, que funcionará com tecnologia nacional, terá 25 funcionários e será abastecida a gás natural. Ela dispõe, ainda, de dois sistemas inovadores. Um deles já foi aplicado pelo DER (Departamento de Estradas e Rodagem) do Rio de Janeiro, e trata de mistura asfáltica morna, também conhecido como Warm Mix Asphalt ou WMA. Esta tecnologia permite reduzir as temperaturas de usinagem e compactação apenas com a mistura de água no ligante, sob determinadas condições.
"A redução destas temperaturas resulta em benefícios econômicos com redução de consumo de combustível da usina, ambientes com menor emissão de gases à atmosfera, melhor ambiente de trabalho na usina e aplicação, além de ganhos na mistura do asfalto em função da maior janela de compactação e menor envelhecimento do ligante asfáltico durante a usinagem".
O segundo diferencial da nova usina é o uso de material reciclado, também chamado de RAP (Reclaimed Asphalt Pavement). Este material entra como um novo insumo para produção de mistura asfáltica usinada a quente. “Será possível produzir asfalto com 30% de material reciclado, sem perder em qualidade e durabilidade”, garantiu.
Isso é possível graças ao peneiramento do material reciclado em frações, sendo uma fina e outra grossa. Dessa forma, o material fino, mais rico em asfalto, é tratado de forma especial, preservando ao máximo as características remanescentes do material reciclado.
“O asfalto envelhece com o passar do tempo. E, quando o fresamos e o reutilizamos para fazer a nova mistura, ele já apresenta um índice de envelhecimento. Mas, a nova tecnologia da nossa usina faz com que, durante a usinagem, esse material não envelheça ainda mais”, concluiu.
Além do material reciclado, a expectativa é que a produção de asfalto-borracha também seja alavancada — com pneus moídos como insumo —, além de reaproveitar mais o material das fresagens.
Outro diferencial será a fabricação de asfalto colorido, como a pavimentação verde de trecho das Paineiras. Haverá, ainda, um laboratório de aferição de qualidade. “Com toda essa tecnologia, será possível combinar soluções inovadoras como o Warm Recycling com asfalto modificado, como reciclagem de pneus, por exemplo.”, afirmou.
"A nova usina do Caju é mais um passo no processo de modernização pelo qual deve passar toda a cidade olímpica. Com ela, podemos oferecer maior qualidade na uniformidade da massa asfáltica que irá servir nossos cidadãos. Ao toque de um botão é possível ter, por exemplo, asfaltos dos mais variados tipos”, explica Marcus Belchior, secretário de Conservação e Serviços Públicos do Rio de Janeiro.
Belchior acredita que com esse novo equipamento público será possível garantir melhor na qualidade de vida de todos. “Vamos oferecer assim uma cidade mais sustentável e apta a enfrentar a velocidade das transformações e do crescimento”, concluiu o secretário.
 
Outras obras no Rio de Janeiro
Além da usina, a Ciber, subsidiária do Grupo Wirtgen no Brasil, também fornece máquinas para a BRT TransCarioca (Bus Rapid Transit - pavimentadora Wirtgen SP 250 e o cilindro Hamm HD70), o Arco Metropolitano (rolos Hamm 3411 e 3411P), o Parque Olímpico, antigo autódromo Nelson Piquet (britador de impacto Kleemann MR 110 Z Evo), o Projeto Asfalto Liso (rolos Hamm HD10CVV, GRW18 e HD14VT, fresadora Wirtgen W100F e vibroacabadora S1100-2 da Vögele), entre outros, todas, intervenções que contam com a precisão e alto desempenho das máquinas do Grupo Wirtgen, formado pelas marcas Wirtgen, Vögele, Hamm, Kleemann e Ciber.
 
Timbro Comunicação

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