Pesquisa da RCO aponta erros de operação em centrais de concreto e silos de armazenamento de cimento

21/07/2015 - Pesquisa da RCO aponta principais erros de operação em centrais de concreto e silos de armazenamento de cimento e de agregados

rco_pesquisa.jpgEmpresa realizou levantamento em 108 plantas no Brasil, que adotam equipamentos da marca e ouviu quase uma centena de profissionais. O resultado é uma radiografia da operação e uma orientação personalizada para evitar erros em campo
A RCO, fabricante nacional de centrais dosadoras, silos verticais e horizontais de concreto, acaba de fechar uma primeira fase do Serviço Ampliado Direcionado (SAD), seu programa de pós venda. Com a iniciativa, 99 clientes foram visitados até o final de abril desse ano, totalizando 108 plantas. Nos locais, equipamentos como centrais de concreto, silos de armazenamento e sistemas de transporte foram detalhadamente avaliados. Outra ação envolveu a entrevista pessoal com os responsáveis pelas empresas e com os técnicos especializados. Do total de empresas, 65% são concreteiras e 30% são companhias fabricantes de pneus. Os 5% restantes pertencem aos setores alimentício e de cosméticos.

“As visitas serviram para realizar um levantamento dos problemas técnicos enfrentados em campo e como eles podem ser endereçados pela nossa área de engenharia”, explica Zulli, Gestor de atendimento ao cliente (SAD). De acordo com ele, as visitas são a base do banco de dados que a empresa já criou e que vai mapear os principais pontos de atenção nos equipamentos operados com a marca RCO. “Na verdade, a base de dados vai funcionar como um índice de como as centrais de concreto, silos e sistemas de transporte operam”, complementa. “Nossa ideia é criar um índice de referência para o setor e criar um roteiro de resolução de problemas para os casos onde as máquinas não têm sido adequadamente operadas”, complementa.

Zulli também lista o plano de ações elaborado pela RCO para atender as demandas de campo observadas na pesquisa. “A partir de agora devemos levantar os pontos mais críticos apresentados por nossos clientes e implementar um plano de ação com o objetivo de suprir as falhas apresentadas – nesse caso, estimulando receita e venda de novos produtos”, explica. Além disso, as novas medidas envolvem o planejamento para a criação do chamado Kit Emergencial: serão três tipos diferentes de kits com planilhas e recursos que auxiliam os próprios proprietários na hora de fazer a manutenção preventiva dos equipamentos já instalados.

As recomendações gerais para a operação correta das centrais de concreto
De acordo com Zulli, a experiência da RCO em campo mostra que vários pontos de operação devem ser observados pelos operadores de centrais de concreto. Entre as recomendações gerais, ele cita a atenção para a falta de manutenção em filtros de cartuchos. Segundo o especialista, a limpeza deve ser feita de acordo com o manual do equipamento e, se for o caso, deve-se substituir os cartuchos.

Outro ponto é a manutenção e limpeza na válvula de subpressão, assim como o controle da lubrificação dos mancais, que nunca podem ficar sem esse processo. No caso das válvulas, a atenção deve ser concentrada no excesso de umidade, principalmente na válvula da balança de cimento, o que pode ocasionar o travamento do dispositivo.

O entupimento dos dutos pneumáticos de acionamento dos aeradores é outro problema comum na operação incorreta de centrais de concreto, assim como o desalinhamento da correia dos transportadores. Já o travamento em roletes, igualmente comum, precisa de uma ação imediata: substituir os dispositivos deficientes e fazer a análise posterior dos mesmos para entender as razões do problema.

Uma ocorrência comum, não diretamente relacionada às centrais, mas que as afeta acontece quando o operador da pá-carregadeira que abastece a balança de agregados faz uma manobra indevida. “O problema ocorre quando a roda da máquina toca a  estrutura das centrais, o que pode levar à desregulagem das células de carga que fazem parte da balança”, detalha.

No caso específico dos silos, Zulli chama a atenção para a ausência de limpeza em filtros e válvulas. “A manutenção preventiva evita esse problema”, argumenta.

Tabela – o que se observar em cada componente da central de concreto

Silos: limpeza e verificação geral mensal de filtros e válvula de subpressão.

Aeradores: verificação semanal de todo sistema pneumático (dutos) e checando se o ar comprimido está sendo suficiente para aciona-los.

Compressor de ar: semanalmente abrir e esgotar a agua que se acumula internamente.

Parafusos e porcas: reaperto em toda a estrutura semestralmente.

Válvula da balança de cimento: limpeza de mensalmente, pois devido à umidade existente no local pode ocorrer a formação de uma crosta dura de cimento. Essa ocorrência dificulta o acionamento da válvula, ou seja, o processo de abrir e fechar.

Sobre a RCO - Fundada em 1991, na cidade de Tambaú/SP, a RCO é uma empresa 100% brasileira focada em soluções e qualidade para quem produz, gerando maior eficiência nos processos industriais. Possui duas unidades fabris, que juntas somam aproximadamente 15 mil m², além de uma área para futura expansão, de 50 mil m², ambas localizadas em Tambaú.

Atende ao segmento da construção civil com as centrais de concreto e silos de armazenagem e ao segmento de pneus, automobilístico e industrial geral, fornecendo sistemas de transportadores e logística, equipamentos especiais, caldeiraria e serviços de usinagem em geral.

Com um perfil ousado e inovador a empresa foi fundada por Roque Carlos de Oliveira e é dirigida atualmente pelos filhos, Carlos Donizetti de Oliveira e Roque Carlos de Oliveira Junior, que mantiveram o perfil visionário do pai.

Foto: divulgação
Canaris

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