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07/02/2014 - Moradia, direito básico conforme Constituição
 
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
 
Apesar da moradia, ser um direito básico conforme a Constituição Federal, é de ciência geral de qualquer um que anda pelas ruas que nem todos tem um abrigo para morar. E mesmo quem tem, muitas vezes, está em local inapropriado, seja pela construção em área de risco, falta de saneamento básico, energia elétrica, coleta de lixo ou algo simples, como a proteção contra o frio, umidade, calor, chuva, vento e tantas outras ameaças.
Em São Paulo, a Habitat para Humanidade – HPH, organização sem fins lucrativos, desenvolve modelos alternativos para melhorias habitacionais na cidade, visando impactar a vida de milhares de famílias que precisam de um lugar adequado e seguro para morar. A intervenção da Habitat é permanente e realizada dentro das moradias, através de reformas em casas em situação de precariedade, que colocam em risco a saúde, educação e segurança de seus moradores.
No bairro de Heliópolis, uma das regiões mais pobres de São Paulo, várias famílias foram beneficiadas pelo projeto da HPH, como o caso da residência da Dona Iraildes Sales dos Anjos.  Ela tem 60 anos, veio da cidade de Itabuna, Bahia e está há mais de 40 anos em São Paulo, 31 deles na comunidade de Heliópolis. Após uma separação foi morar no bairro com seu novo companheiro e construíram um barraco. No começo, enfrentaram várias dificuldades, como lama, lixo, a falta de luz na rua e muito mato. Após alguns anos tentaram transformá-lo para alvenaria, mas infelizmente Dona Iraildes não teve condições de terminar a reforma e a situação só foi piorando. Até que em 2013, a HPH a ajudou a reformar o seu lar. “Comemoramos o Natal sem goteiras e sem mofo nas paredes. Minha casa hoje é um sonho realizado, está linda.” Um dos pontos notados pela HPH após a reforma foi o fortalecimento dos vínculos familiares reforçado com o aumento da autoestima.
“Nossa meta é melhorar as condições habitacionais de 5.000 famílias em São Paulo até 2016”, conta Mário Augusto Garcias Vieira, diretor executivo da Habitat para a Humanidade.
 
No dia 19 de fevereiro, quarta-feira, às 9h, no auditório da FAU, na Universidade Mackenzie, em São Paulo, a Habitat para a Humanidade traz seu CEO global e membro do Fórum Econômico Mundial, Jonathan Reckford para discutir os problemas da precariedade habitacional. O evento é gratuito.
 
TALK SHOW HABITAT PARA A HUMANIDADE
Data: 19 de fevereiro
Horário: Das 9h às 11h
Local: Auditório da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), do Mackenzie
Endereço: Rua Itambé, 143 - Prédio 9, Higienópolis - São Paulo – SP
Inscrições e Informações:
(11) 5084 6698 / Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
 
EVENTO GRATUITO – VAGAS LIMITADAS
 
Sobre a Habitat para a Humanidade - Fundada em 1976, a Habitat para a Humanidade (HPH) é uma organização sem fins lucrativos, que acredita que toda pessoa deve ter um lugar adequado, seguro e acessível para morar. Habitat executa seus programas com profissionais técnicos especializados, por meio de doações e trabalho voluntário. Além disso, facilita o acesso ao crédito e à mão de obra especializada, construindo junto com as famílias um ambiente de moradia digno e saudável.  Em 2013, a Habitat atingiu o marco de 800 mil casas construídas e/ou reformadas no mundo. Nesses quase quarenta anos, já são mais de 4 milhões de pessoas atendidas nos 70 países onde atua. Presente no Brasil desde 1992, Habitat já construiu ou reformou mais de 5.600 casas.
Em São Paulo, Habitat está iniciando um programa com modelos alternativos para melhorias habitacionais, visando elevar a qualidade de vida das famílias de baixa renda, oferecendo assistência técnica construtiva, educação financeira e acesso a produtos, serviços e microcrédito. A meta da Habitat é melhorar as condições habitacionais de 5.000 famílias em São Paulo até 2016.
 
Oficina da Comunicação Integrada

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