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14/09/2016 - Setor de Nãotecidos discute as novas tecnologias e perspectivas para o setor de Infraestrutura e Geotecnia
 
Realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (ABINT), o encontro visa promover a troca de informações sobre os cenários e tecnologias referentes aos segmentos em que os Nãotecidos são aplicados
 
O segmento de infraestrutura é grande usuário de Nãotecidos, desde barragens, estabilização de solos e subsolos, recapeamento asfáltico, drenagem e reforço de solos, impermeabilização de lajes, piscinas e reservatórios, contenção de solos e arrimos, aterros mecânicos, reforços de concreto, redes de proteção e contenção, impermeabilização de subcoberturas e outros. Em 2015, a Construção Civil e a Geotecnia demandaram 7% da produção de Nãotecidos.
Pensando no desenvolvimento conjunto desses dois segmentos inter-relacionados, a ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos) vai reunir em sua sede, em São Paulo, nos dias 3 e 4 de outubro, importantes players do setor de Infraestrutura e de outros demandantes de Nãotecidos para discutir perspectivas de mercado, novas tecnologias e as oportunidades de desenvolvimento.

O objetivo deste evento é fortalecer a cadeia produtiva de Nãotecidos e Tecidos Técnicos, evidenciando a relevância desses produtos no desenvolvimento de importantes setores da economia, suas vantagens competitivas, além das principais tecnologias usadas por este setor, que apresenta os seguintes indicativos:
· Consumo Aparente: 306.644 toneladas toneladas/ano
· Exportação: 41.556 toneladas/ano
· Importação: 38.986 toneladas/ano
· Empregos diretos: cerca de 18 mil pessoas
·  Nos últimos 5 anos investiu mais de US$ 180 milhões em atualização tecnológica e equipamentos de última geração.

Especificamente, o para o segmento de Infraestrutura, a ABINT vai receber Vera Fernandes Hachich, sócia da TESIS – Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia, que vai abordar sobre a garantia de qualidade de materiais de construção. Receberá também André Estevâo, presidente da IGS Brasil, que fará recomendações técnicas para geossintéticos.
A ABINT também convidou a economista sênior do banco Safra e Doutora em Economia pela Universidade de Illinois, Priscila Deliberalli, e o economista do banco Itaú, Luka Machado Barbosa, Mestre em Economia pelo Insper, que vão abordar sobre o cenário, tendências e oportunidades da economia brasileira do ponto de vista dos Nãotecidos.
O evento será encerrado com um debate sobre os reflexos da economia no setor de Nãotecidos, com o economista Luka Machado Barbosa, e com a participação de Daniel Guerrero CEO da Berry Plastics, Valdemir Radde, diretor comercial da Fitesa e Walmir Soller, líder do negócio PP da Braskem.
Segundo o presidente da ABINT, Carlos Eduardo Benatto, a iniciativa vem promover um debate importante neste momento particular da economia brasileira, visando contribuir com o segmento dos Nãotecidos na busca de sua competitividade. “Trata-se de um setor com importante presença em segmentos industriais relevantes, como o automotivo, construção e infraestrutura, além de medicina e saúde, entre outros. Dessa forma, o incentivo ao desenvolvimento do mercado de Nãotecidos só tem a contribuir para o crescimento econômico do país como um todo”, afirma Benatto.
 
Serviço: SEMINÁRIO DE NÃOTECIDOS ABINT
Quando: 03 e 04 de outubro de 2016
Local: ABINT
Rua Marques de Itu, 968 – Higienópolis – São Paulo / SP
Horário: 8h30 às 19h
Informações e inscrições: http://www.abint.org.br/seminario.html
 
Sobre o setor de Nãotecidos: O segmento de Nãotecidos, no Brasil, registra hoje Consumo Aparente de 306.644 toneladas (US$ 1,1 bilhão), produção de 309.214 toneladas, importações de 38.986 toneladas, exportações de 41.556 toneladas, além de empregar diretamente 17.956 pessoas. O Brasil registra consumo per capita/ ano de 1,49 kg/ hab.
Trata-se de uma indústria que nos últimos 5 anos investiu mais de US$ 180 milhões em atualização tecnológica em equipamentos de última geração, como Agulhados, Spunlaced (hidroentrelaçamento), e Spunbond (tecnologias de filamento contínuo de PP, e de filamento bicomponente PP e Polietileno). Os investimentos previstos para os próximos 2 anos é de cerca de US$ 60 milhões.
Os principais mercados de atuação: Descartáveis Higiênicos (48%), Indústria Calçadista (8%), Indústria Automotiva (8%), Construção Civil e Geotecnia (7%), Indústria de Filtração (7%), Vestuário Médico Hospitalar (6%), Limpeza (2%) e outros (14%) como moveleiro, embalagens, material promocional, decoração, tapetes, carpetes, entretelas, aplicações industriais, agrotêxtil etc.
 
Sobre o setor de Tecidos Técnicos: O segmento de Tecidos Técnicos, no Brasil, registra hoje Consumo Aparente 335.567 toneladas (US$ 1,9 bilhão), produção de 296.515 toneladas, importações de 45.793 toneladas, exportações 6.741 toneladas, além de empregar diretamente 24.518 pessoas. O Brasil registra consumo per capita/ ano de 1,63 kg/ hab.
Trata-se de uma indústria que nos últimos 2 anos investiu mais de US$ 120 milhões. Os investimentos previstos para os próximos 2 anos é de cerca de US$ 30 milhões.
Os principais mercados de atuação: big-bags e embalagens (45%), industrial (7%), automotivo (6%), lonas e coberturas arquitetônicas (6%), esportes (4%), roupas de segurança (3%) e outros (29%), tais como calçadista, filtração etc.
 
M.Free Comunicação

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