BNDES aprova R$ 557 milhões para 7 parques eólicos no CE e RS

03/07/2014 - BNDES aprova R$ 557 milhões para 7 parques eólicos no CE e RS
 
cpfl_camarg_correa.jpgRecursos incluem respectivos sistemas de transmissão e investimentos sociais. Obras criarão 2,6 mil empregos diretos e indiretos
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 557 milhões para a construção de sete parques eólicos, no Ceará e no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada total de 195,6 MW.
Os recursos do Banco incluem os respectivos sistemas de transmissão e investimentos sociais e contribuirão para a criação de 2,6 mil empregos diretos e indiretos, durante as obras.
Quatro parques — Atlântica I, II, III e IV — estão instalados no município de Palmares do Sul (RS), a 125 KM de Porto Alegre. Controlados pela CPFL Energias Renováveis, terão capacidade de 120 MW.
O financiamento do BNDES é de R$ 383,7 milhões, e o investimento total estimado é de R$ 488,3 milhões. O projeto é constituído por 40 aerogeradores da fabricante Acciona Brasil, que será responsável pelo fornecimento e manutenção de equipamentos durante 15 anos.
As outras três centrais eólicas — reunidas no Complexo Amontada, a 168 KM de Fortaleza (CE) — são controladas pela Brise Energias Renováveis, do grupo Queiroz Galvão.
Os parques têm capacidade instalada de 76 MW, com 28 aerogeradores adquiridos da Alstom, financiamento do BNDES de R$ 173,3 milhões e investimento de R$ 308,5 milhões. Os sete parques entram em operação este ano.
O financiamento do BNDES a projetos de geração eólica vem aumentando significativamente. No ano passado, o Banco desembolsou R$ 4,3 bilhões, valor 27% superior ao de 2012 e quase o dobro dos recursos liberados em 2011, de R$ 2,2 bilhões.
Os investimentos eólicos causam baixo impacto ambiental, contribuem para a modicidade tarifária, além de reduzir a necessidade de despacho da energia termelétrica, em horários de pico de consumo.
A indústria eólica passa por um ciclo de crescimento, com potenciais ganhos de escala e tecnológicos, com impacto positivo na atual redução de preços dos equipamentos.
 
Foto: arquivo Engenharia
Comunicação BNDES

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