Prominp aprova 10 ações em petróleo e gás no encerramento do evento anual

10/12/2012 - Prominp aprova 10 ações em petróleo e gás no encerramento do evento anual
 
petro 22 10.jpgUma das iniciativas define cinco regiões geográficas para implantação de rede de fornecedores
Um novo modelo de indução ao desenvolvimento dos fornecedores do segmento de petróleo, gás natural e naval - os Arranjos Produtivos Locais (APLs), que preveem a concentração de indústrias no entorno dos empreendimentos da Petrobras - começará a ser implantado a partir de 2013, com a meta de apresentar os primeiros resultados concretos até o fim do atual governo. Resultado de parceria entre Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Petrobras e Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o projeto prevê o desenvolvimento regional do entorno em cinco áreas-piloto: Rio Grande (RS), Itaboraí (RJ), Ipatinga (MG), Ipojuca (PE) e Maragogipe (BA).
O projeto dos APLs foi uma das iniciativas aprovadas durante o 9º Encontro Nacional do Prominp (Programa de Mobilização da indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), realizado em Belo Horizonte (MG) essa semana. A iniciativa recebeu apoio do BNDES para a liberação de recursos destinados a projetos que, efetivamente, demonstrem se localizar em territórios considerados estratégicos para a cadeia de fornecedores do setor de petróleo.
O modelo hoje consolidado no País é o da cadeia de fornecedores, cujo foco final é o produto e pressupõe dispersão geográfica da indústria. A concepção dos APLs localizados em territórios com baixo grau de industrialização, ou com industrialização recente, apresenta, segundo o diagnóstico, diversas vantagens competitivas, entre elas: localização geográfica competitiva; promoção do desenvolvimento econômico regional; aumento da produtividade; tamanho e escala da demanda; diversidade de serviços, soluções e equipamentos utilizados; inovação tecnológica, e redução da taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas.
O coordenador executivo do Prominp, Paulo Sergio Rodrigues Alonso, lembrou que o modelo dos APLs tem eficácia comprovada há décadas em países como Cingapura, Malásia, Taiwan e Coréia do Sul. No Brasil, segundo ele, o desafio será "passar rapidamente do diagnóstico e planejamento para a execução e atração das empresas-âncora que serão as indutoras da ocupação territorial do entorno dos empreendimentos, de forma a viabilizar a prestação dos serviços necessários ao funcionamento da cadeia de fornecedores".
 
Outras iniciativas - No Painel sobre Produtividade: desafios para o setor de petróleo e gás foi definido o aprimoramento da forma de articulação da cadeia de fornecedores, sob a coordenação do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e a implantação do Programa de Excelência para a Produtividade, que terá coordenação conjunta da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No Painel sobre Tecnologias para construção e montagem offshore foi aprovado o equacionamento dos instrumentos de estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação para atender às demandas empresariais, projeto para inserção de novas tecnologias de construção em montagem (modularização) e criação de novas modalidades de financiamento para alavancagem do conteúdo local. A coordenação caberá ao Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. A proposta, que trata da ampliação da viabilidade de inovação para o conteúdo local via projetos cooperativos e de acordos de cooperação tecnológica (ACT's),  com garantias de fornecimento, será reformulada e reapresentada ao Comitê Executivo do Prominp.
No Painel que tratou do Fortalecimento da Engenharia Nacional e Desenvolvimento de Projetos Básicos no País foi aprovado o incentivo ao desenvolvimento de tecnologias de projeto e de processo, através de parceria tripartite: Operadoras, empresas de consultoria de engenharia e academia e ações sobre previsibilidade da demanda de serviços de engenharia e desenvolvimento de modalidades de contratação de projetos básicos no Brasil.
O Painel que tratou da Empregabilidade, Qualificação, Certificação e Inserção de profissionais no mercado de trabalho aprovou a atualização de planejamento e execução do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp, contemplando técnicos para as obras dos empreendimentos de petróleo e gás para os estaleiros, para a indústria de bens de capital e programas voltados à formação de engenheiros de projeto.  A promoção de ações para inserção dos profissionais qualificados no mercado ficará sob a coordenação da CNI. A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) ficará encarregada de coordenar o desenvolvimento e a implantação de um sistema de certificação profissional para trabalhadores do setor de petróleo e gás, contemplando a inserção da multifuncionalidade para esses trabalhadores.
 
Prominp - Instituído em dezembro de 2003 pelo decreto nº 4925 do Governo federal, e coordenado pelo Ministério das Minas e Energia e pela Petrobras, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) tem estruturado um conjunto de mais de 150 iniciativas estratégicas relacionadas aos diversos fatores que impactam a competitividade da indústria. O objetivo das ações é auxiliar no equacionamento dos gargalos detectados e, dessa forma, maximizar a participação da indústria nacional na implantação de projetos do setor de petróleo e gás natural no País e no exterior.

Foto: Divulgação Agência Petrobras

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