Diretor da Eletronuclear diz que modelo de negócios a longo prazo garante viabilidade do projeto nuclear brasileiro

21/10/2015 - Diretor da Eletronuclear diz que modelo de negócios a longo prazo garante viabilidade do projeto nuclear brasileiro
 
eletronuclear.jpgO diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, marcou presença (21.10) no XVI Congresso Brasileiro, realizado no Rio de Janeiro, onde discutiu o tema O futuro de novos negócios em energia no Brasil. Estiveram presentes, na mesa de debates, o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Nivalde Castro; a chefe do Departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Ligia Barros Ferreira; e o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Engie Brasil (ex GDF-Suez), Gustavo Labanca.
Leonam projetou o cenário adequado para a instituição de um modelo de negócios que abrigue a possível expansão do projeto nuclear brasileiro. Segundo ele, seria necessária a aprovação de um ato normativo, pelo Congresso Federal, que viabilize a matriz elétrica de longo prazo. “É imprescindível a criação de um Fundo que garanta o financiamento” destacou o diretor da Eletronuclear.
Considerando um modelo de negócios a longo prazo, a Eletronuclear, segundo Leonam, qualificaria as tecnologias que poderiam ser utilizadas, cuja escolha final seria feita, em seguida, com base em um processo competitivo em termos de preço.  Para ele, estabelecer um modelo de negócios viável para o projeto nuclear proporcionaria mais do que o crescimento da oferta de energia . “Acreditamos que uma central nuclear não pode ser vista apenas como uma fábrica de megawatt-hora, e sim como um catalizador de desenvolvimento econômico da região onde se instala e em todo o país”, afirmou.

Sobre a Eletronuclear - Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear é a responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), com potência total de 1990 MW. Hoje, a geração nuclear corresponde a aproximadamente 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro. Angra 3, que está em construção, será a terceira usina da Central. Quando entrar em operação comercial, em 2018, a unidade (1.405 MW) será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano – energia limpa, segura e suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.
 
Foto: divulgação
Imprensa Eletronuclear

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