Na contramão da crise, setor energético continua empregando

21/09/2015 - Na contramão da crise, setor energético continua empregando
 
ipog.jpgEnergia eólica se torna uma das alternativas mais promissoras. Em cinco anos, foram 285 novos parques de geração de energia construídos, o que representou a criação de novos postos de trabalho
“Nós estamos atraindo muitos fabricantes para o Brasil. Há vários bancos e investidores internacionais buscando investimento na indústria eólica. Aqui não tem crise”. Foi durante entrevista ao Jornal Nacional que a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Ganon, apresentou motivos de sobra para que os profissionais do setor energético continuem confiantes na aceleração do mercado de trabalho.
Diferente de outros setores que perderam força no último ano, como o comércio, que teve o pior primeiro semestre em 12 anos, o setor energético continua em plena ascensão e mantém o ritmo de contratações. “Nós estamos inclusive buscando especialização de mão de obra porque ela está escassa na indústria eólica”, anunciou Élbia. Em cinco anos, foram construídos no Brasil 285 novos parques eólicos, aqueles que geram energia através da força do vento.
Esse crescimento da exploração de energias renováveis vem de uma preocupação que ganhou espaço principalmente depois do racionamento de energia que o País enfrentou em 2001. Até aquela data, 90% da energia elétrica produzida no Brasil vinha das usinas hidrelétricas. A seca enfrentada na época aliada ao crescimento do consumo de energia, causado pelo aumento da população e o crescimento da produção industrial, obrigaram a população a adotar medidas drásticas de economia.
Mas até hoje existe a preocupação com essas questões, é o que aponta o professor e coordenador do MBA Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Alan Nascimento. “Um dos problemas hoje no Brasil é a questão do custo da energia elétrica. Esse problema tem origem na falta de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas e no gerenciamento e administração do sistema”, afirma.
O professor alerta ainda sobre a importância de formar e especializar profissionais que saibam atuar não só em usinas hidrelétricas e na indústria eólica, mas que possam desenvolver sistemas para minimizar os problemas enfrentados hoje, impedindo que eles ocorram novamente.
Mão de obra qualificada
O MBA Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica do IPOG terá a quarta turma inaugurada em Goiânia (GO), no dia 23 de setembro. O MBA tem como linha de trabalho três pilares principais que são: gestão, energia e consumo (uso racional da energia). De acordo com o professor Alan, com esses fundamentos os alunos terão contato com projetos capazes de reduzir em até 80% o consumo de energia. Tudo apresentado de forma prática pelos professores.
“O grande diferencial do nosso curso está no corpo docente. Ele tem um foco direcionado à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos”, reforça Alan.
Os interessados em se matricular no MBA em Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica do IPOG podem acessar o site ipog.edu.br para obter mais informações.
 
Foto: divulgação
Assessoria de Imprensa IPOG

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