O Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, a mais complexa e populosa do Brasil, com cerca de 20 milhões de habitantes, já está disponível para toda a sociedade via web

14/10/2015 - O Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, a mais complexa e populosa do Brasil, com cerca de 20 milhões de habitantes, já está disponível para toda a sociedade via web
 
O  Instituto 5 Elementos - Educação para a Sustentabilidade*  lança a versão online do Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, a mais complexa e populosa do Brasil, abastecendo aproximadamente 20 milhões de habitantes e que passa pela maior crise de sua história. Coordenada pela educadora e pedagoga ambiental Mônica Pilz Borba**, a publicação é dirigida especialmente aos professores e estudantes do Ensino Médio e universidades das 36 cidades (ver relação abaixo) que compõem a Bacia e tem o objetivo de tornar acessíveis as informações técnicas sobre a sua formação e os planos de gestão da água e resíduos, bem como da vegetação em seu entorno.
A difusão do conhecimento é fundamental para a resolução da crise e preservação desse recurso essencial à vida, acredita Mônica, e para isso é necessário que as informações alcancem mais e mais pessoas. Nesse contexto e para atender a essa demanda, o Atlas foi elaborado numa linguagem mais popular, sem muito tecnicismo, podendo atingir os mais diferentes perfis de leitores "Caprichamos também nos mapas e ilustrações e o visual está bastante atraente, bem diferente dos relatórios técnicos", diz a pedagoga, também é fundadora do Instituto 5 Elementos, responsável pela edição do Atlas, que levou três anos para ser organizado. O Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê pode ser acessado na íntegra no link: http://www.5elementos.org.br/site/index.php/2015-atlas-para-a-sustentabilidade-da-bacia-hidrografica-do-alto-tiete/.
"Com as informações desta publicação, as pessoas podem compreender de onde vem a água que abastece a Bacia, além de conhecer as áreas verdes, parques e Unidades de Conservação. A qualidade das águas é outro ponto de destaque, no qual podemos observar a triste realidade por município em relação a quanto cada um trata seus esgotos", explica. Segundo Mônica, é nesta Bacia, localizada na região brasileira de maior densidade demográfica, que a população e gestores terão de rever a relação com água.
"O uso do recurso e o modelo de gestão devem ser revistos, pois não podemos continuar a buscar água cada vez mais longe. Temos que cuidar da água aqui mesmo e para isso a informação e mobilização são fundamentais", diz a coordenadora da publicação, que em seu último capítulo também aponta inúmeras sugestões para a grave crise hídrica pela qual o sistema passa atualmente. "Mas é importante ressaltar que temos que participar e nos mobilizar mais para alcançarmos soluções definitivas para o problema."
Em uma primeira fase, o Atlas recebeu financiamento parcial do FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Agora, o Instituto 5 Elementos busca novas parcerias para a edição impressa e também para promover lançamentos nos cinco subcomitês da Bacia e no Alto Tietê. "O projeto está em fase de aprovação na Lei Rouanet e, assim que for aprovado, iremos buscar parcerias para a impressão de 7 mil exemplares, que serão doados por meio desses seis lançamentos", explica Mônica.
 
Navegando pelo Atlas
O Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê trás uma série de atividades para aprofundar o conhecimento da história e geografia dos municípios que a compõem, associadas ao desenvolvimento e à ocupação e uso do solo. Dividido em cinco partes, ele estimula inicialmente que os leitores conheçam a Bacia, propondo "mochila nas costas" e um passeio para conhecer "in loco" a situação da região.
"Nos primeiros capítulos, também trata  da disponibilidade e uso da água no planeta, o ciclo d’água, quais são as regiões hidrográficas brasileiras e bacias do estado de São Paulo e Alto Tietê, a relação da água e saúde, como funcionam os sistemas de tratamento da água e esgoto, além de se inteirar sobre como acontece o atual modelo de gestão participativa e os principais problemas que estamos enfrentando na atualidade. São conhecimentos básicos para que os leitores compreendam os demais temas", diz Mônica.
Segundo a pedagoga, a segunda parte está recheada com mapas e textos de apoio sobre a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e suas cinco sub-bacias limites: Cabeceiras, Billings-Tamanduateí, Juqueri, Cantareira e Cotia, Guarapiranga e Pinheiros-Pirapora. "Para onde correm as águas, como se formam nossos reservatórios, que mananciais nos abastecem, sistemas de captação e transposição das águas entre bacias, enquadramento dos corpos d’água, tratamento da água e esgoto em cada um dos 36 municípios são as temáticas predominantes nessa parte", explica.
A importância da vegetação e das Unidades de Conservação na Bacia e nas sub-bacias contextualizam a terceira parte e a quarta apresenta a situação do tratamento dos resíduos sólidos, contemplando ainda a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Brasil e os desafios para ser implantada. "Um Caderno de Atividades direcionado para professores do Ensino Médio e universidades, com uma série de sugestões sobre como promover o tema em seus grupos e práticas a serem adotadas para o uso responsável desse precioso recurso natural para que seja preservado, completa o Atlas", diz a pedagoga.
Compõem a Bacia as cidades de Arujá, Barueri, Biritiba Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra.
O Atlas para a Sustentabilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê pode ser acessado na íntegra no link: : http://www.5elementos.org.br/site/index.php/2015-atlas-para-a-sustentabilidade-da-bacia-hidrografica-do-alto-tiete/.

Mônica Pilz Borba**
É pedagoga pela PUC-SP e possui pós-graduação em Educação Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP e em Agricultura Biológico Dinâmica pelo Instituto Elo, é fundadora e gestora do Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade desde 1993, coordenadora e professora de cursos de educação ambiental. Foi vice-presidente do Subcomitê Pinheiros Pirapora da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, coordenou o Centro de Educação Ambiental do Parque Villa-Lobos, e o Centro de Educação Ambiental em Caucaia do Alto (Cotia/SP), projeto do HSBC. Em 2014, coordenou o projeto Consumo Sustentável e Ação dos Resíduos Sólidos na Subprefeitura da Lapa (SP), financiado pelo Fundo Especial de Meio Ambiente do Município de SP e pela Natura e participou do Grupo de trabalho Educação Ambiental e Comunicação Social do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Amlurb – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de SP . Coordenou programas como o de Energia Social para a Sustentabilidade Local, da Odebrecht Agroindustrial, realizado em várias cidades do País para promover o Desenvolvimento Sustentável Local por meio de uma gestão participativa apoiada em ações educativas e realizou diversos projetos nas áreas de cultura, educação, atividades produtivas, saúde, segurança e meio ambiente. Possui várias publicações voltadas a Educação Ambiental, tais como Coleção Consumo Sustentável e Ação – Resíduos Sólidos e Águas nos Oeste do Alto Tietê disponível para download no endereço http://www.pinheirospirapora.org.br/pp/downloads/publicacoes/%C3%81guas%20no%20Oeste%20do%20Alto%20Tiet%C3%AA%20-%205%20Elementos.pdf
Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade* - Fundado em 1993, em São Paulo, é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pioneira na disseminação de conceitos e práticas sustentáveis e tem como missão fomentar o debate sobre essas práticas na sociedade a fim de transformar a relação das pessoas com a natureza e o meio ambiente urbano. O Instituto 5 Elementos baseia seus princípios e atuação no Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e de Responsabilidade Global, na Carta da Terra e na Agenda 21 Brasileira. Tem vasta experiência no desenvolvimento e coordenação de projetos e programas de capacitação e educação ambiental para órgãos públicos e o setor privado, entre os quais as edições do Dedo Verde na Escola, realizadas em algumas Escolas Municipais, em São Paulo e Itapevi, com o objetivo desenvolver a alfabetização ecológica junto aos professores, alunos e pais, incentivando a alimentação saudável e os cuidados com todos os seres vivos do planeta. O Instituto 5 Elementos tem Cinco Focos de Atuação: Água, Consumo Sustentável, Espaços Educadores, Cidades Sustentáveis e a produção de Materiais Educativos, destacando-se as publicações “Atlas Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Sorocaba Médio Tietê" e a plataforma de Agricultura Orgânica para a cidade de São Paulo, elaborada em parceria com outras instituições. Acesse: www.5elementos.org.br.

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