Brasileira é finalista de concurso internacional de estudos para aplicações da indústria nuclear

14/09/2015 - Brasileira é finalista de concurso internacional de estudos para aplicações da indústria nuclear
 
No próximo dia 17 de setembro, a estudante Alice Cunha da Silva, de 25 anos, vai representar o  Brasil na final da Olímpiada Nuclear, realizada na sede da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, na Áustria. Nesta última fase do concurso, promovido pela Word Nuclear University (WNU), a brasileira vai apresentar um trabalho relacionado à aplicação da medicina nuclear, com o uso de radiofármacos no diagnóstico e tratamento de doenças.
Para chegar à final, que contará com mais quatro estudantes, Alice teve que passar por duas etapas eliminatórias. Na primeira, os juízes avaliaram os vídeos enviados pelos participantes considerando a criatividade de cada um e a relevância com o tema “Técnicas Nucleares para o Desenvolvimento Global”. Os trabalhos selecionados para a segunda fase foram divulgados na internet para apreciação do público em geral.  Os cinco vídeos que contaram com o maior número de curtidas no Youtube seguiram na disputa.
Para a estudante brasileira, uma premiação como essa pode incentivar outros jovens do país a se especializarem no setor nuclear. “Já recebi mensagens de pessoas que não tinham nenhum conhecimento sobre a área e ficaram impressionadas quando descobriram algumas das inúmeras aplicações, como a seringa esterilizada por irradiação, os exames médicos, tratamento para câncer e esterilização de mosquitos transmissores de doenças”, relata Alice, que está terminando o curso de Engenharia Nuclear na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Apesar do vídeo apresentado na internet tratar de medicina nuclear, e do trabalho submetido à etapa final do concurso ter como tema a produção de radioisótopos, Alice planeja seguir carreira na área de produção de energia. “Visitei as usinas de Angra algumas vezes e já participei de diversas palestras sobre o trabalho da Eletronuclear. Nós temos em mãos uma das chaves para produção de energia de base limpa, confiável, barata e, ao contrário do que muitos pensam, segura”, afirma ela.
 
Sobre a Eletronuclear - Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear é a responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), com potência total de 1990 MW. Hoje, a geração nuclear corresponde a aproximadamente 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro. Angra 3, que está em construção, será a terceira usina da Central. Quando entrar em operação comercial, em 2018, a unidade (1.405 MW) será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano – energia limpa, segura e suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.  
 
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