CTC/PUC-Rio tem dois professores selecionados para integrar Comitês de Assessoramento do CNPq

07/07/2015 - CTC/PUC-Rio tem dois professores selecionados para integrar Comitês de Assessoramento do CNPq
 
Cargo envolve a análise de projetos e requerimentos de bolsas aos pesquisadores em Engenharias III (de Produção e Transportes) e IV (Elétrica e Biomédica)
 
Dois professores do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico (CTC/PUC-Rio) foram selecionados para compor dois Comitês de Assessoramento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Reinaldo Castro Souza vai fazer parte do grupo Engenharias III (de Produção e Transportes/CA-EP) e Raimundo Sampaio Neto vai compor o grupo Engenharias IV (Elétrica e Biomédica). O mandato de ambos é de três anos, com início ainda em 2015 e a escolha dos integrantes dos comitês foi feita em votação nacional pela comunidade científica, incluindo pesquisadores, coordenadores dos programas de pós-graduação e sociedades científicas das respectivas engenharias. Entre as atribuições dos integrantes, está a avaliação de projetos, pedidos de auxílio para participação de congressos e análises e requerimento de bolsas PQ para professores pesquisadores, selecionando os candidatos de diversos estados que atendem às exigências do CNPq.
O CNPq oferece PQ’s (bolsas mensais de Produtividade em Pesquisa) aos pesquisadores reconhecidos em suas áreas de atuação, para auxílio na produção de projetos, ida a congressos e orientações acadêmicas. Para obter o benefício, o interessado deve ter uma atividade acadêmica de porte, orientando alunos de pós-graduação, publicando artigos (papers) em periódicos científicos, preferencialmente níveis A1 ou A2 reconhecidos pelo Sistema Qualis/Capes, apresentando trabalhos em congressos etc. “Para que os programas de pós-graduação das universidades conquistem boas notas nas avaliações da Capes, aproximadamente 40% de seus pesquisadores precisam ser bolsistas PQ”, explica Castro Souza.
Esta já é terceira indicação do Prof. Reinaldo Castro Souza (as anteriores foram em 2000 e 2006) e ela se deve principalmente à sua especialização em Estatística e Previsões, categoria que faz parte da área de Pesquisa Operacional destas engenharias.  "Conquistar uma Bolsa PQ equivale a um plano de carreira dentro do CNPq. Quanto melhor a sua categoria, maiores as chances de conquistar projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em empresas estatais e privadas no Brasil e em editais dos diversos fundos de financiamento à pesquisa", ressalta o professor Reinaldo Castro Souza.
Já o Prof. Raimundo Sampaio Neto foi surpreendido com a indicação: “É bom saber que a PUC-Rio está de volta aos Comitês de Assessoramento do CNPq”, comemora. Sampaio lembra que, dentre as competências destes comitês, está a de recomendar à Diretoria Executiva do CNPq ações de fomento em sua área de atuação e contribuir para a formulação de programas e planos de incentivo a pesquisa e desenvolvimento. Desta forma, Sampaio ressalta que tem em mente incentivar o comitê a formular ações de fomento em Engenharia Elétrica, e reforça o desejo de tornar mais abrangente o acesso de jovens pesquisadores ao quadro de bolsistas PQ do CNPq.   “Hoje em dia está muito mais difícil conseguir entrar: a competição é maior, dentre outras exigências está a de um número razoável de  publicações em periódicos de qualidade, que são naturalmente mais fáceis de serem geradas quando o pesquisador tem muitos alunos (que, em sua maioria, acabam preferindo os professores com mais experiência em detrimento dos mais novos).Tudo isso torna o processo bastante rigoroso e diminui as chances de atrair os jovens e permitir uma renovação dos quadros de pesquisadores do CNPq.”
As bolsas PQ são organizadas em categorias e definem o grau de experiência e evolução de cada membro. Inicialmente, o perfil do pesquisador é classificado em nível 2, podendo evoluir para o nível 1, dividido entre as categorias de D, C, B e A, esta última considerada a mais avançada. Segundo Castro Souza, cerca de 150 pedidos são encaminhados todos os anos ao comitê, porém, somente em torno de 10% dos profissionais são selecionados e de 2% a 5% (dependendo da demanda e da disponibilidade) são concedidos a bolsistas novos, PQ pela primeira vez.
"Uma vez bolsista PQ do CNPq, os pesquisadores precisam renovar sua bolsa a cada três anos (e cinco anos para pesquisadores nível 1A), justificando por quais motivos devem subir de nível ou, no caso dos bolsistas 1A, manterem a bolsa mais importante entre os acadêmicos. O processo é extremamente competitivo e rigoroso. Não basta escrever diversos artigos, é preciso comprovar qualidade e relevância do estudo ", revela Castro Souza.
 
APPROACH COMUNICAÇÃO INTEGRADA

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