Planejamento adequado da “pele” da edificação garante sustentabilidade e economia

28/11/2013 - Planejamento adequado da “pele” da edificação garante sustentabilidade e economia
 
Projetos de edificações sustentáveis são o foco da AMES, empresa de arquitetura que trabalha com o conceito de que construir de maneira mais sustentável significa redução de custos
Construir com sustentabilidade e ainda com economia. Para quem acredita que os dois conceitos caminham separados, a Ames, empresa de arquitetura especializada em construções sustentáveis, apresenta ações que tornam o resultado mais sustentável e econômico. Um dos diferenciais pode estar na “pele” da edificação, ou seja, nas paredes, elementos que contribuem para garantir uma construção mais eficiente e de manutenção mais econômica.
Construir a envoltória, ou seja, as paredes de uma edificação, é o momento em que se consegue visualizar o projeto tomando forma. Em construções sustentáveis, essa etapa é precedida de um rigoroso processo de planejamento, que leva em consideração aspectos bioclimáticos como incidência do sol e dos ventos, localização e dimensões do terreno, vegetação e edificações vizinhas.
A Ames planeja cuidadosamente esta fase da obra levando em consideração o que o cliente busca. “Nossa análise observa os custos ao longo da vida útil da casa. Mostramos ao cliente que muitas ações sustentáveis nas soluções da envoltória impactam em uma grande economia no futuro consumo de energia e garantem o conforto dos espaços internos”, destaca a arquiteta e urbanista Carolina Esteves, uma das sócias da Ames. “Tudo deve estar planejado desde a fase de projeto”, enfatiza.
A forma da edificação, sua posição no terreno e a organização dos ambientes internos devem tirar o maior proveito do clima local, baseada na orientação solar. Com isto, é possível garantir, além do maior conforto ambiental interno – térmico, acústico e lumínico – a redução do consumo de energia, a menor necessidade de manutenção e importantes benefícios à saúde. “Esse planejamento nos garante que a construção terá todos os seus impactos minimizados. É o conceito de sustentabilidade não apenas no nível ambiental, mas também no econômico e no social”, afirma a arquiteta e urbanista, Jaqueline Amora, também sócia da empresa. O conceito abrangente de sustentabilidade faz com que as arquitetas busquem fornecedores locais, assim como materiais que tenham conteúdo reciclado.
Erguer fisicamente as paredes, portanto, é apenas a parte visual do trabalho. “Antes disso é preciso pensar de que forma elas serão dispostas, aproveitando todo o potencial natural do local”, ressalta Carolina. Para isso, são utilizadas aberturas bem dimensionadas, que permitam a passagem do ar e da iluminação natural para os ambientes internos e com o controle do ganho de calor, minimizando os gastos com energia elétrica.  “O vidro, por exemplo, nos permite conectar os ambientes internos ao exterior, tirando melhor proveito das áreas verdes que o terreno possuir”, lembra Jaqueline.
Todas essas possibilidades estão sendo aplicadas pela AMES no projeto da Residência Hilgert Silveira, um sobrado de cerca de 190 metros quadrados, que está sendo construído em um condomínio fechado em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com a proposta da residência, a AMES passou a ser a única empresa da Região Sul do Brasil a ter um projeto escolhido como modelo para a certificação Referencial GBC Brasil Casa. Mais informações podem ser obtidas pelo site (www.amesarquitetura.com.br).
 
Imagem: Divulgação
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