Aumento no preço do asfalto preocupa o setor da Construção Pesada

19/01/2015 - Aumento no preço do asfalto preocupa o setor da Construção Pesada
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Nos últimos sessenta dias, a Gerência de Comércio Interno de Asfaltos da Petrobrás informou às distribuidoras que elevaria o preço dos produtos asfálticos. Em dois comunicados, um emitido no dia 24 de novembro, e o outro, em 22 de dezembro, foram promovidas duas alterações de preços que resultaram na elevação média de 37% no valor do asfalto.
A medida pegou de surpresa as construtoras, que além de não contarem com o reajuste, não poderão compensar de imediato as elevações de preços nos custos operacionais de suas obras.
Com este panorama, a direção do SINICESP (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo), por meio de uma ação direta do presidente Sílvio Ciampaglia, entrou em contato com a superintendência do DER para expor a situação e buscar uma solução rápida para que as obras não sejam paralisadas.
Após entendimentos, o SINICESP protocolou no DER um ofício relatando o problema e propondo uma sugestão para que o calendário das obras não seja comprometido. Pela proposta apresentada, a compra de asfalto seria realizada pelo próprio DER, que passaria a disponibilizar às construtoras o material betuminoso. O SINICESP aguarda um posicionamento oficial do DER sobre a solução sugerida.
Na terça-feira passada, dia 13, O SINICESP iniciou contatos com prefeituras de todo o Estado de São Paulo propondo solução semelhante. Além disto, o Sindicato tem feito contatos com entidades coirmãs em outros estados expondo o problema.
 
Reajustes
Vale lembrar neste momento que os reajustes anunciados pela Petrobrás atingem todos os distribuidores de asfalto do Brasil. Nos dois comunicados divulgados pela estatal, os aumentos variam de 10,21% a 16,38% para novembro, e de 18,0% a 24,3% para o último comunicado de dezembro.
Os setores de obras públicas e de estradas concessionadas, são  com certeza os mais atingidos pela medida, uma vez que mais de 90% da produção de asfalto no país é utilizado para o setor da infraestrutura.
O SINICESP não entende como é possível um reajuste tão elevado, em uma momento em que o barril do petróleo está em queda vertiginosa. Em agosto do ano passado, o barril valia US$ 100,00. Atualmente está em US$ 45,00.
 
Foto: arquivo Engenharia
Sinicesp

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