Brasil reduz apenas 2% o número de acidentes de trabalho

09/09/2014 - Brasil reduz  apenas 2% o número de acidentes de trabalho

capital_safety2.jpgNo Brasil, os números dão conta, de acordo com o Ministério da Previdência em seu último levantamento divulgado em janeiro de 2014,  que no país ocorreram 705.239 acidentes de trabalho, com redução de apenas 2% em relação ao registro do ano anterior, que foi de 720.629.
Considerado de alto risco, o trabalho em altura reserva o percentual de 40% dos acidentes no país, segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Os avanços para mudar esta realidade são notados com o surgimento da NR-35 há dois anos e certificados como o Selo INMETRO, que garante a procedência e qualidade dos produtos utilizados neste tipo de trabalho.
Para Patrícia Santos, diretora comercial da Capital Safety/Altiseg, empresa líder mundial em proteção contra quedas, as exigências aumentam a segurança do trabalhador em realizar suas atividades, mas evitar acidentes requer muitas outras ferramentas. “Hoje as principais causas de acidentes de trabalho no Brasil são falta de atenção, atitudes negligentes, stress e descumprimento das normas básicas de proteção. Problemas que começam no administrativo das empresas e chegam a cada funcionário em particular”, explica.
Segundo a ONU, o Brasil é o quarto país com maior índice de acidentes de trabalho no ranking mundial, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Rússia.
Por isso ainda o que permanece como princípio básico para todos é busca de conhecimento e atualização constante. Segundo Patrícia, a mudança de postura e da cultura dos trabalhadores dar-se-á somente pela educação e tomada de consciência.
“Muitas empresas acham que somente oferecer EPIs é suficiente. Contudo é preciso treinar os funcionários, supervisionar seus trabalhos e os equipamentos utilizados e gerir os possíveis riscos existentes. Os funcionários por sua vez devem utilizar os equipamentos continua e corretamente sem negligencia. Sendo assim a constante orientação se faz necessária. Quanto aos órgãos governamentais compete a fiscalização e exemplo. Este conjunto garantirá a diminuição drástica dos acidentes em nosso país”, conclui Patrícia.

Foto: divulgação
Engenharia de Comunicação (PR)

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