No 60º aniversário, Mauá inaugura Estação de Tratamento de Esgoto

08/12/2014 - No 60º aniversário, Mauá inaugura Estação de Tratamento de Esgoto
 
maua_odebrecht_ambiental.pngProjeto ampliará capacidade de tratamento para 100%, garantindo mais qualidade de vida para a população e a despoluição do Rio Tamanduateí
A Prefeitura Municipal de Mauá e a Odebrecht Ambiental inauguraram hoje, em 8 de dezembro, data que celebra 60 anos da cidade, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Mauá, no bairro Capuava. Após três anos de construção, o prefeito Donisete Braga celebra a apresentação oficial da ETE, que entra em operação a partir de janeiro de 2015. O evento integra as comemorações da cidade e simboliza um novo marco no saneamento básico de Mauá.
Atualmente, o município possui um índice de coleta de esgoto de 90%, o que significa que 90% dos imóveis regulares possuem ligação de esgoto com a rede pública. No entanto, Mauá contava, até então, com apenas 5% de tratamento do esgoto coletado. Com a implantação da ETE, que inicia sua operação em fase assistida (testes) em janeiro de 2015, a cidade passará a tratar 100% dos efluentes coletados.
O avanço traz um impacto significativo nos indicadores de saúde pública e qualidade de vida dos mauaenses, pois as melhorias realizadas em saneamento básico estão intrinsicamente ligadas ao combate de uma extensa lista de doenças, como diarreia e hepatite. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada R$ 1,00 investido em saneamento, poupam-se outros R$ 4,00 em saúde pública.
“Mauá inicia uma nova etapa no saneamento da cidade, o que trará melhor qualidade de vida para a população e a recuperação do meio ambiente com a despoluição do Rio Tamanduateí. Este é um dos resultados do planejamento feito para o município”, afirma o Prefeito Donisete Braga.
Ao tratar todo o esgoto coletado, a ETE evitará o despejo de esgoto in natura no rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do rio Tietê e que tem sua nascente no município. Ao despoluir os nove quilômetros do rio que cortam a cidade, Mauá contribuirá diretamente com a recuperação do Tietê. Em alguns bairros, como Jardim Adelina, Jardim Itapeva, Jardim Camila, Jardim Primavera e Jardim Luzitano, as águas já estão livres de dejetos.
Responsável pelo esgotamento sanitário de Mauá, a Odebrecht Ambiental investiu R$ 167,6 milhões na construção da ETE e em obras complementares, como a implantação de mais de 22 quilômetros de coletores tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias de esgoto.
“Desde que assumimos o serviço de esgoto em Mauá, investimos no melhor atendimento para a população para garantir mais qualidade de vida. Por dois anos seguidos fomos premiados pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária por este empenho”, destaca Thadeu Pinto, diretor da concessão da Odebrecht Ambiental em Mauá.
A ETE foi construída em um terreno de 45 mil metros quadrados e terá capacidade de tratamento de 1.125 litros por segundo. Ocupando um espaço menor que as estações de tratamento convencionais no país, a Odebrecht Ambiental buscou uma solução canadense, que permite a instalação do processo em uma área mais compacta. Esta tecnologia é conhecida como Sistema de Reatores de Batelada Sequenciais Avançados (ASBR), que emprega o tratamento biológico sem utilização de compostos químicos.
Para executar o tratamento foram construídos três tanques com capacidade de 375 litros por segundo cada. Cada um mede 86 metros de comprimento por 36 metros de largura e seis metros de altura. Isso significa que o volume de cada tanque é de 19.700 metros cúbicos. Para ter uma ideia do porte, cada tanque equivale a oito piscinas olímpicas de 2.500 metros cúbicos.
O ciclo de tratamento tem duração de quatro horas, tempo necessário para a realização do processo de conversão do esgoto em água limpa. “Todo o sistema de tratamento tem elevado grau de automação, resultando em uma maior precisão no processo”, destaca Thadeu.
Foto: Uma das etapas durante a fase de obra (fundações)
 
Foto: divulgação
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