editorial _636.jpgPALAVRA DO PRESIDENTE

Partir para a ação

Mais do que dizer o que é necessário fazer, é preciso partir para a ação. Fazer de fato.

Todos nós que assumimos encargos de condução de empresas, institutos, autarquias, organizações governamentais ou não e cargos públicos estamos vivendo um momento crítico e o país exige ação.

Ficar no discurso tem sido uma prática de raízes históricas e é recorrente em muitos dos nossos dirigentes.

Logo mais terão início as campanhas políticas e, com elas, a proliferação de promessas, discursos infindáveis e cansativos, pedidos de voto e uma enxurrada de material de campanha, programas políticos, compromissos, informações e números.

Participar do processo político, de forma consciente, é passo importante para a prática saudável do “melhor” para a coletividade. Como é também – e fundamental – a sociedade civil, organizada, buscar a construção que queremos: justa, igualitária e plena de oportunidades.

Há ainda outra dimensão essencial, que tem sido esquecida nos discursos e movimentações, que é crescer, gerar riquezas, empregos e bem-estar.

Já passou – e  muito – o tempo em que podíamos votar e apenas esperar.

Li outro dia, em um veículo  de comunicação, um artigo que falava sobre a ira santa de Deus que se popularizou como a santa ira dos homens ou a ira do bem. Ira aqui compreendida “como a explosão indignada de quem não consegue mais assistir passivamente o que é injusto, incorreto ou amoral”.

Precisamos urgentemente que a ira do bem tome conta das nossas pautas, das nossas ações. Energia apontada para exigir – sem trégua – o fim dos privilégios, o fim de um sistema tributário ineficiente, o investimento consistente em infraestrutura, a redução do tamanho e da ineficiência do Estado, a transparência dos gastos públicos, o fim dos contratos sem projeto, o fim dos supersalários do setor público, da falta de planejamento e otimização dos recursos públicos e a execução das já tão famosas, e sempre adiadas, reformas – política, fiscal e da previdência.

Temos neste ano uma excelente oportunidade para exercer nossa cidadania, sair da letargia e, além do voto, propor as pautas que são essenciais para o país. A sociedade civil organizada atuando como agente transformador, exigindo a retribuição – com trabalho sério e honesto – do voto e dos impostos (escandalosos) pagos por todos.

No Instituto de Engenharia, contaminados todos pela ira do bem, colocamos em pauta discussões para as principais questões que o Brasil precisa enfrentar. E mais do que isso: queremos apresentar soluções viáveis e saídas possíveis que permitam o crescimento, a geração de emprego e de renda.

Propostas técnicas oferecidas e compartilhadas com os formuladores de políticas públicas. A engenharia cidadã, ativa, presente e a serviço do crescimento. O Instituto do Futuro já começou: uma entidade aberta a ideias, propostas, discussão, troca de experiências e a busca de respostas construídas em conjunto.

Eis a nossa convocação: participe e faça parte do futuro que queremos.

l.

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