Retrofit para a sustentabilidade

24/04/2014 - Retrofit para a sustentabilidade
 
Com o objetivo de prevenir disparos nos gastos com energia principalmente nos períodos de calor excessivo, ainda na fase de projeto de um edifício, é possível dimensionar o consumo anual de energia e de água, por exemplo, por meio de simulações e estudos que indicarão a intensidade de luz e ar condicionado que serão necessários para manter um conforto ambiental no espaço, com o menor custo de luz e energia e a máxima eficiência.
Seguindo a tendência de mercados mais desenvolvidos, metade dos empreendimentos erguidos no Brasil em 2013, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba tiveram uma preocupação com sustentabilidade. No caso de prédios e construções antigas ou já existentes, também é possível realizar adaptações e melhorias, aproveitando a parte estrutural para transformá-la por dentro – o chamado “retrofit verde”. Este é o caminho mais rápido para que edifícios antigos e clássicos atinjam um padrão sustentável e elevem a eficiência em comparação à construção de um novo projeto.
O ar condicionado, um dos principais responsáveis pelos gastos energéticos, pode ter uma contribuição significativa em redução de custos num processo como este, segundo dados da Trane, uma das líderes no segmento de climatização. Só os equipamentos de ar condicionado podem chegar a responder por até 70% do consumo de energia de um prédio comercial, por exemplo.
Dentre os potenciais mercados para o retrofit, destaca-se o Rio de Janeiro, pela grande quantidade de edifícios antigos. O edifício Galeria, que abriga a sede da seguradora Sul América, no Rio de Janeiro, passou por um processo de retrofit que renovou suas instalações e preservou suas características históricas, harmonizando o clássico e o moderno num dos mais conhecidos edifícios corporativos do Rio de Janeiro. Após o retrofit, o projeto concebido em 1922 passou a incluir ainda uma galeria com lojas para a circulação dos públicos interno e externo.
 
GWA