Ciclovias carecem de planejamento urbanístico, defende presidente do CAU/SP

27/03/2015 - Ciclovias carecem de planejamento urbanístico, defende presidente do CAU/SP
 
Muitos cidadãos paulistanos apoiam a iniciativa da prefeitura de São Paulo de implantar ciclovias na cidade, como parte estratégica do plano de mobilidade urbana desenvolvido pela administração pública. No entanto, há também críticos a maneira como o projeto tem sido executado. Até o momento já foram instalados quase 200 km de ciclovias na cidade e a meta da prefeitura é chegar a 400 km até o fim do mandato. Entretanto, dias atrás o Ministério Público de São Paulo conseguiu na Justiça uma liminar que proíbe a prefeitura de dar continuidade às obras (com exceção à da avenida Paulista), justamente pela falta de estudos técnicos a respeito.
“A colocação do Ministério Público é importante e nos faz refletir sobre a situação das diversas políticas públicas nas nossas cidades. A implantação das ciclovias, fundamental alternativa de circulação urbana, faz parte de um plano de transportes e mobilidade da cidade? Houve planejamento e projetos que viabilizassem toda essa implantação? Quem são os profissionais envolvidos nesse processo?”, questiona Gilberto Belleza, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP).
À prefeitura foram dados 60 dias para que apresente sua defesa com estudos de impacto viário e os projetos executivos exigidos. “É salutar considerar que toda a implantação das ciclovias na cidade de São Paulo precisa estar em consonância com o sistema viário existente e exige adaptações e concordâncias que só um projeto de qualidade é capaz de alcançar. Para isso, é essencial que a sociedade conheça esses projetos e os profissionais envolvidos. E, nesse sentido, os arquitetos e urbanistas podem contribuir em muito com esse processo", conclui o presidente do CAU/SP.
 
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