ABB apresenta forte crescimento na entrada de pedidos do 3º trimestre

23/10/2014 - ABB apresenta forte crescimento na entrada de pedidos do 3º trimestre
 
O foco da ABB no crescimento orgânico* e as iniciativas estratégicas relacionadas resultaram em um forte aumento de pedidos em todas as regiões, no terceiro trimestre. O total de pedidos subiu para $11,2 bilhões, impulsionado por grandes encomendas (acima de $15 milhões), incluindo um link de transmissão de energia na Europa, um projeto de automação de mineração nas Américas e uma usina de tratamento de gás na África. Os pedidos de base (abaixo de $15 milhões) aumentaram em todas as regiões. A bem sucedida implementação contínua da estratégia de serviço da ABB resultou em um aumento de 10% em ordens de serviço no trimestre.
"Nosso programa de crescimento orgânico rentável criou, de maneira bem sucedida, uma dinâmica saudável de serviços em todas as regiões," disse o CEO Ulrich Spiesshofer. "Estou animado em ver que ganhamos grandes projetos interessantes e em cinco trimestres consecutivos o crescimento dos pedidos de base." Em linha com uma carteira de pedidos mais baixa no início de 2014, a receita foi 6% inferior (4% em base comparável) em $9,8 bilhões. A margem EBITDA operacional foi de 14,3% no terceiro trimestre, contra 15,7% de um ano antes, que refletiu receitas inferiores e o resultado em Sistemas de Potência (PS).
"Em PS, alcançamos marcos significativos na execução de projetos, diminuímos o risco do portfólio implementando um novo modelo de negócios para projetos de energia eólica offshore," disse Spiesshofer. "A divisão obteve resultado equilibrado no trimestre. Vamos continuar a conduzir o nosso programa de ação focado em completar a virada e enfrentar os desafios restantes à frente. No geral, nossos esforços na execução rigorosa, incluindo o nosso programa de redução de custos, seguem em andamento." O lucro líquido foi de $734 milhões e o resultado básico por ação foi de $0,32. As medidas visadas de gestão de net working capital (capital de giro líquido) apoiaram o caixa das operações, que aumentou 29% nos primeiros nove meses. A ABB iniciou o programa de recompra de ações de $4 bilhões, anunciado em setembro, comprando um valor de aproximadamente $350 milhões durante o trimestre.
"Estamos conduzindo o crescimento lucrativo por meio da penetração de mercado, inovação e expansão, visando o crescimento à frente da economia global." acrescentou o CEO. "Iremos gerenciar, de forma cautelosa, os custos e o caixa conforme as perspectivas em curto prazo para a economia global, que está cada vez mais incerta. Toda a diretoria tem tomado medidas decisivas em linha com nossa estratégia Next Level, que foi anunciada no Capital Market Day, em setembro."
 
Visão geral do crescimento
A demanda das concessionárias por soluções de distribuição de energia foi constante no trimestre, enquanto os investimentos em sistemas de transmissão de energia permaneceram seletivos. Houve uma variação da demanda industrial por região e mercado final, com demanda positiva em petróleo e gás, e indústria em geral, enquanto no setor de mineração ficou estável em níveis baixos. Os mercados de infraestrutura e construção variaram, enquanto a demanda por transporte ferroviário e marítimo foi positiva. Neste ambiente variável, o total da entrada de encomendas foram 25% maiores no trimestre (28% em uma base comparativa). A maior parte do aumento foi resultado de grandes encomendas, que representaram 25% do total de pedidos recebidos no trimestre, em comparação com 9% no mesmo trimestre em 2013.
Os pedidos de base subiram 3% (5% em base comparativa) em uma combinação de crescente demanda em algumas das empresas de produto ciclo precoce da ABB — tais como produtos residenciais e motores de baixa tensão — bem como as iniciativas de crescimento através de muitas empresas, produtos e regiões. O crescimento dos pedidos de base foi melhor na divisão Discrete Automation and Motion e nas duas divisões de energia (Produtos e Sistemas de Potência). As ordens de Service aumentaram 10% e representaram 15% do total de pedidos, abaixo do trimestre anterior deste ano, devido ao resultado de maior entrada de encomendas.
As receitas declinaram no terceiro trimestre (4% em base comparativa). O aumento comparativo das receitas nas divisões de Discrete Automation and Motion e Produtos de Baixa Tensão foi neutralizado por uma diminuição nas divisões de Automação de Processos, Produtos de Potência e Sistemas de Potência, em que a entrada de pedidos em carteira foi menor. A receita de Service foi constante e chegou a 16% do total, 15% acima do mesmo trimestre do ano anterior. A carteira de pedidos no final de setembro somava $27 bilhões, um aumento de 4% em comparação com o final do mesmo trimestre em 2013, e 9% acima do final do mesmo ano.
 
Visão geral do lucro
EBITDA Operacional - O EBITDA operacional no terceiro trimestre de 2014 totalizou $1,4 bilhão, 13% abaixo do mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA operacional também diminuiu. Esses resultados ocorreram, principalmente, devido à menor receita e a execução contínua de determinados projetos de margem baixa ou negativa, fora dos pedidos em carteira em Sistemas de Potência. A redução de custos e novas melhorias de produtividade mais do que compensaram as pressões sobre os preços no trimestre.
 
Lucro líquido - O lucro líquido do trimestre somou $734 milhões. Os ganhos após a dedução dos impostos provenientes das vendas totalizaram $145 milhões no trimestre. O lucro líquido deste período também incluiu as cobranças das taxas líquidas pelas commodities e diferenças cambiais de $76 milhões, em comparação com os impactos positivos ante impostos avaliados em $113 milhões, no terceiro trimestre de 2013. O ganho por ação, no terceiro trimestre, foi de $0,32, em comparação com $0,36 no mesmo período do ano anterior.
 
Balanço e fluxo de caixa - A débito total no final do terceiro trimestre somou cerca de $7,9 bilhões, aproximadamente o mesmo valor que no final de 2013. A dívida líquida no final do terceiro trimestre aumentou levemente em relação ao final de 2013 e alcançou aproximadamente $1,7 bilhões. A ABB reportou um caixa de operações de $1,2 bilhão no terceiro trimestre; uma diminuição de 6% em comparação com o terceiro trimestre de 2013. Nos primeiros nove meses de 2014, o caixa de operações aumentou 29% proveniente dos impactos de uma melhoria do NWC. Este resultado mais do que compensou os impactos de baixa renda líquida durante o período. O NWC4 alcançou 16,6% em comparação com 17,8% no terceiro trimestre de 2013.
 
Recompra de ações - Conforme anunciado no Capital Markets Day, a ABB iniciou um programa de recompra de ações de $4 bilhões. Em setembro, a ABB comprou cerca de 15,4 milhões de ações sob o programa com um valor de recompra de aproximadamente $350 milhões.
 
Desinvestimentos - A ABB concluiu o desinvestimento do negócio de estruturas de aço da Thomas & Betts. Durante o terceiro trimestre, houve uma entrada de caixa de aproximadamente $590 milhões. A empresa também anunciou, em agosto, um acordo para desinvestir seu negócio de Full Service por uma quantia não revelada. A venda deverá ser concluída no quarto trimestre de 2014, sujeita à aprovação regulamentar.
 
Estratégia Next Level - Em setembro, a ABB anunciou sua estratégia Next Level e metas financeiras para o período 2015-2020, destinadas a acelerar a criação de valor sustentável. A estratégia baseia-se em três áreas de foco da ABB: crescimento rentável, execução rigorosa e colaboração orientada aos negócios. A empresa pretende estimular o crescimento rentável, mudando seu centro de gravidade para os mercados de alto crescimento final, além de reforçar a competitividade e reduzir o risco nos modelos de negócios.
Em relação ao plano, a ABB espera aumentar o lucro operacional por ação (EPS) entre 10 e 15% ao ano (CAGR) e apresentar retorno atrativo de caixa sobre o investimento (CROI) no meio do período 2015-2020. Ela visa aumentar as receitas, em uma base comparativa, em média de 4 a 7% ao ano, mais rápido do que o crescimento previsto do PIB e do mercado. Neste mesmo período, a ABB planeja aumentar constantemente sua rentabilidade, medida pelo EBITA operacional, dentro de uma variação de 11 a 16%, visando, ao mesmo tempo, uma conversão média do fluxo de caixa livre anual acima de 90%. As novas metas financeiras entram em vigor em 1º de janeiro de 2015.
 
Mudanças organizacionais - Em função da estratégia Next Level, a empresa disse que está alinhando sua estrutura do Comitê Executivo (EC). Peter Terwiesch, atualmente responsável pela ABB na Europa Central e na Alemanha, foi indicado como membro do EC e será responsável pela divisão de Automação de Processos, bem como simplificará estrutura regional de oito para três regiões, ficando os 3 regionais responsáveis pela colaboração de clientes, serviços compartilhados e pelos países relacionados. As regiões recém-criadas serão gerenciadas pelos atuais membros do EC – Frank Duggan (Ásia, África e Oriente Médio), Greg Scheu (Américas) e Veli-Matti Reinikkala (Europa). Todas as mudanças organizacionais e administrativas entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2015.

Perspectiva - As perspectivas de demanda em longo prazo para os negócios da ABB permanecem positivas. A confiabilidade da transmissão e distribuição de energia continuará aumentando, impulsionada por fatores como: aceleração da urbanização em mercados emergentes; ações para enfrentar o aquecimento global; a crescente necessidade da digitalização da energia e a remodelação das redes de energia obsoletas. Ao mesmo tempo, a demanda para soluções de automação industrial vai crescer à medida que os clientes se empenhem na para melhora da produtividade, eficiência, segurança e qualidade do produto. Estas tendências também são esperadas para o direcionamento da demanda nos mercados de transporte e infraestrutura da empresa. A ABB está bem posicionada para explorar essas oportunidades de crescimento rentável em longo prazo, com forte presença no mercado, amplo escopo geográfico e de negócios, liderança em tecnologia e solidez financeira.
Em curto prazo, os desenvolvimentos macroeconômicos e geopolíticos estão sinalizando um cenário incerto. Alguns sinais de ciclo macroeconômicos prematuro nos Estados Unidos permanecem positivos e o cresimento da China é esperado. Ao mesmo tempo, o mercado continua sendo influenciado pelo lento crescimento na Europa, tensões políticas em várias partes do mundo, bem como a situação da saúde na África.
Neste ambiente de mercado, a diretoria da ABB pretende continuar a expandir seu mercado em segmentos de clientes importantes sistematicamente, conduzindo ao crescimento orgânico lucrativo por meio de maior penetração no mercado, gerando mais receitas de nossa linha de inovações de produtos e expansão para novos segmentos atraentes de mercado. Além disso, a diretoria pretende acelerar a colaboração orientada aos negócios, bem como um maior desenvolvimento do negócio de Service, direcionando o êxito da integração das empresas adquiridas e aumentando a produtividade da ABB, com maior foco nos clientes. Uma terceira prioridade é a execução rigorosa, especialmente nas áreas de redução de custos, geração de fluxo de caixa, trazendo de volta para a divisão de Sistemas de Potência retornos mais elevados e mais consistentes. *É a expansão de um negócio obtida pelo aumento da sua produção e vendas, não incluindo fusões e aquisições. Tipicamente, o crescimento orgânico também exclui o impacto de alterações cambiais.

Zurich, 22 de outubro de 2014
Ulrich Spiesshofer, CEO

A ABB (www.abb.com) é líder em tecnologias de energia e automação que permitem aos clientes de concessionárias, indústrias, e transporte e infraestrutura melhorarem seu desempenho, ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental. O Grupo ABB de empresas opera em cerca de 100 países e emprega aproximadamente 145.000 pessoas.
 
KREAB & GAVIN ANDERSON

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