Edifícios comerciais têm até 2025 para se tornarem energeticamente eficientes

ed_panorama.jpgEdifícios comerciais têm até 2025 para se tornarem energeticamente eficientes
 
Nova norma está prevista no Plano Nacional de Eficiência Energética e obrigará todos os prédios a ter uma etiqueta com o grau de eficiência energética. Em atual período de transição, o mercado imobiliário brasileiro tem se transformado para atender à demanda crescente por edifícios ambientalmente adequados. O Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF), por exemplo, já prevê que a partir de 2030 todos os prédios residenciais brasileiros deverão ter uma etiqueta de eficiência energética.

Os empreendimentos públicos devem se adequar até 2020, e os comerciais têm até 2025.
A nova regra é um dos motivos pelos quais as certificações são cada vez mais procuradas. No Brasil existem dois selos principais, o americano LEED (Leadership Energy and Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), que somados certificaram 301 ‘prédios verdes’ em 2013 - um crescimento de 16% em relação aos 259 do ano anterior, sendo que o estado de São Paulo representa 60% das certificações LEED e 41% da AQUA.
Sócio da Gipece Administração & Participação LTDA, Greco Paolo se antecipou à exigência do PNEF e realizou um retrofit verde completo (processo de revitalização, modernização e readequação da construção existente) no Panorama Paulista Corporate e o transformou no primeiro edifício sustentável com certificação LEED Core & Shell da região da avenida Paulista. O processo de revitalização manteve 80% da estrutura principal e modernizou a fachada com vidros de alta eficiência, que proporcionam uma economia de energia de 13%, instalou sistema de ar-condicionado de terceira geração, que reduz o consumo de energia em 20%, e projetou um sistema hidráulico para reduzir em 30% o consumo de água.
“O mercado só tem a ganhar com essa transformação. O retorno financeiro ao longo de 20 anos é 10 vezes maior do que o investimento adicional gasto na compra do imóvel”, analisa Paolo. Desde 2007, quando o primeiro ‘green building’ do Brasil foi inaugurado, o mercado da construção sustentável faturou R$ 16,3 bilhões.
 
Conheça os principais itens que deram ao Panorama Paulista Corporate a certificação LEED Core & Shell:
1 - Vidros de alta eficiência. A nova fachada com vidros de alta eficiência proporciona economia de 13% no consumo de energia, por absorver menos calor e não sobrecarregar o sistema de climatização.
2 - Ar-condicionado de terceira geração. Reduz gastos com eletricidade em 20%.
3 - Sistema hidráulico inteligente. Projetado para reduzir em 30% o consumo de água.
4 – Reutilização da água. Uso da água descartada pelo ar-condicionado na irrigação dos jardins.
5 – Iluminação natural. Não é necessário acender as luzes antes das 17h no edifício, devido ao projeto de iluminação que aproveita ao máximo a luz solar.
6 – Medidores individuais de água e energia. Com um medidor em cada andar, o locatário pode medir a energia por uso, sendo possível, dessa forma, identificar os maiores gastos.
7 – Atendimento aos padrões ecológicos de certificação. Hoje, o empreendimento segue os padrões LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Core & Shell, selo concedido pela organização.
 
Foto: divulgação
RS Press

 

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