Sinal para todo lado

obras.jpgSinal para todo lado
 
Obras de infraestrutura subterrânea garantem sinal de telefonia móvel no Rio de Janeiro. Se depender de obras para infraestrutura subterrânea não faltará sinal de celular na Cidade Olímpica. Antes de começarem os Jogos, a empresa RLP Engenharia concluiu duas importantes instalações para levar sinal de telefonia móvel a três importantes pontos da cidade.

Com o auxílio de uma Vateradeira RTX 550 com roda de corte, da marca Vermeer, foram construídas em tempo recorde galerias para a passagem dos cabos. A baixa movimentação de material nas obras foi um dos destaques.
Foram duas frentes de trabalho, em diferentes regiões da capital fluminense. Uma na zona norte (bairro do Rocha) e outra na Ilha do Governador, na estrada que dá acesso ao Aeroporto Internacional do Galeão. Jefferson Silva, administrador da RLP, explica que a valetadeira deu velocidade às obras. O corte do asfalto e concreto teve pouca movimentação de material.
A obra na Ilha do Governador, na entrada do Galeão, abrigou um concentrador, que distribui sinal para outros sites de telefonia móvel. A RLP construiu toda a infraestrutura para instalação da fibra ótica. “Fizemos uma obra para o atendimento de redundância ao site do Galeão. Trata-se da infraestrutura para um anel óptico de telefonia móvel da operadora Vivo. Usamos uma valetadeira RTX 550 com roda de corte em aproximadamente dois quilômetros de obra”, explica Silva. Na prática a obra reforça a segurança de sinal de celular na região da Ilha do Governador, incluindo o aeroporto. Se esse equipamento para de funcionar a área toda fica sem sinal de celular.
A vala aberta pelo equipamento fabricado pela Vermeer foi de 60 centímetros de profundidade e cinco centímetros de largura, ao longo de uma extensão de aproximadamente dois mil metros. Em seguida foram implantados os dutos, que depois foram concretados. Como a obra é feita sob uma estrada, ela recebe uma capa de asfalto para que fique homogênea com a pista. Os cabos de fibra óptica são passados pelo duto, por sopramento, com a vala já fechada, até que cheguem à outra ponta do anel. “Se houver algum acidente, que rompa um dos lados do anel, o equipamento continuará funcionando porque agora os dois lados do sistema estão conectados. Isso dá mais segurança ao site de telefonia móvel”, explica Jefferson.
Tudo foi executado durante o dia, com mínimas interferências no tráfego de veículos. Foram apenas 20 dias durante o mês de julho para concluir todo o trabalho. “O equipamento não encontrou dificuldade para abrir o solo. A grande vantagem, além da velocidade com que ela abre as valas, está no pouco material movimentado. Temos uma obra mais limpa, o que facilita na logística da obra”, lembra o representante da RLP.
 
Homologação do microcabo
No bairro do Rocha a RLP fez um trail para a operadora TIM, utilizando microduto. O convite da empresa de telefonia móvel teve como intuito a homologação dos sistemas de microdutos e implantação de microcabos. O método, já muito difundido na Europa e Estados Unidos foi certificado no final de julho pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para empreendimentos no Brasil.
A obra de aproximadamente um quilômetro aconteceu na rua Ana Neri, onde está uma das estações da TIM. “Usamos a RTX 550 com roda de corte para fazer uma microvala e instalar o microduto. A tecnologia dos microcabos já é utilizada na Europa há muito tempo e está em começando a ser aplicada aqui no Brasil”, explica Jefferson. “Se não fosse a RTX 550 não seria possível implantar o microduto”, garante ele.
A diferença entre o duto normalmente utilizado e o microduto é que o primeiro tem 40 milímetros de diâmetro e o segundo tem 12. São apenas 28 milímetros de diferença, mas que no subterrâneo podem significar muito. “É uma vantagem muito grande, considerando as interferências físicas encontradas pelo caminho. Com o microduto é mais fácil desviar de canos de água ou gás. É possível elevar a vala, mais próxima da superfície. Ainda mais no Rio de Janeiro, onde o subterrâneo é muito congestionado”, conclui o especialista.
 
Foto: divulgação
Jota Comunicação