Estudo sobre monitoramento de doses de radiação comprova segurança na Central Nuclear de Angra

28/05/2015 - Estudo sobre monitoramento de doses de radiação comprova segurança na Central Nuclear de Angra
 
eletronuclear.jpgO trabalho de radioproteção da Eletronuclear, realizado nas Usinas Nucleares Angra 1 e Angra 2, ganhou destaque no Simpósio Internacional ISOE 2015, promovido pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), entre os dias 26 a 28 de maio, no Rio de Janeiro. Foi apresentado um estudo inédito sobre o monitoramento das doses de radiação em trabalhadores da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), entre 1983 e 2008. Durante a análise, 4 mil trabalhadores passaram por uma avaliação e 416 monitorações foram realizadas em inspetores da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), da Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Material Nuclear (Abacc), além de sete trabalhadores da Eletronuclear. Os resultados obtidos estiveram abaixo da atividade mínima detectável, insuficiente para a contaminação por radiação.
Nos últimos cinco anos, a própria Eletronuclear monitorou quase 6 mil trabalhadores da área controlada das Usinas Angra 1 e Angra 2 e não verificou qualquer problema causado por radiação. As doses a que esses funcionários foram submetidos, nesse período, foram menores que o nível de registro da CNEN, que é de 0,2 mSv por mês, considerada muito baixo para se menusrar o valor extato da medição e, consequetemente, incapaz de provocar algum dano à saude.
O chefe da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, Marcos Antônio do Amaral, afirmou que os resultados apresentados pela empresa estão dentro dos melhores padrões internacionais da indústria nuclear. “As últimas inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)  evidenciaram os bons resultados. A Eletronuclear segue rígidos padrões de segurança nuclear, trazendo tranquilidade para aqueles que trabalham nas usinas”, assegura Amaral.
 
Sobre a Eletronuclear - Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear é a responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), com potência total de 1990 MW. Hoje, a geração nuclear corresponde a aproximadamente 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro. Angra 3, que está em construção, será a terceira usina da Central. Quando entrar em operação comercial, em 2018, a unidade (1.405 MW) será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano – energia limpa, segura e suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.
'Foto: divulgação
Comunicação Eletronuclear