Silicone: versatilidade em pele de vidro

11/11/2015 - Silicone: versatilidade em pele de vidro
 
belmetal_posterior2.jpgEdifícios com painéis de vidros, de cores e formatos geométricos variados, se espalham pelas grandes cidades do mundo, imprimindo um visual moderno à paisagem urbana. O que possibilita essa versatilidade nos projetos arquitetônicos com fachadas em pele de vidro é o adesivo estrutural de silicone.
O silicone fixa os painéis de vidro à esquadria metálica, deixando o visual clean e ainda possibilitando a execução de qualquer desenho arquitetônico imaginável, pois dispensa fixações metálicas. O selante pode ser colorido, conforme a necessidade do projeto arquitetônico, o que dá ainda mais leveza ao projeto.
O segmento de fachadas de vidro tem crescido exponencialmente e evoluído com o uso e aplicação do silicone, segundo os arquitetos. Devido às suas características químicas e físicas, o produto atende as solicitações especificas em diferentes fachadas. “Arquitetonicamente é possível criar ângulos e soluções  ‘fora de padrão’, uma vez que a compatibilidade do silicone é de quase 100% com os produtos de fachada, sendo possível utilizar primer de adesão para melhorar a compatibilidade”, afirma o arquiteto Paulo Duarte. “A arquitetura ganha sempre quando pode contar com produtos que contribuem e garantem a vedação completa das juntas e selamentos”, afirma.
Os adesivos de silicone combinam resistência física, durabilidade, flexibilidade e beleza.  São resistentes a variações extremas de temperatura (-42°C a +270°C), a tempestades e tremores de terra.  Outra vantagem é que ele acompanha o coeficiente de dilatação dos materiais.  A capacidade de movimentação do material permite que ele absorva o estresse e previna a penetração de água e ar.
O custo competitivo permite que seja largamente utilizado. Para cada mil metros de fachada de vidro são utilizados 200 kg de silicone, o que representa menos de 3% do custo estrutural da fachada.
 
Curiosidade
O primeiro edifício de pele de vidro foi construído nos EUA, em 1964, e gerou muita desconfiança. Como não viam nada segurando os painéis de vidro, as pessoas evitavam passar próximo ao prédio temendo que os vidros caíssem. Para dissipar o medo,  os arquitetos colocaram garras metálicas  em formato de cruz nos painéis, para passar a ideia de que os vidros estavam presos. Na verdade, as garras eram um adorno,  tinham apenas efeito psicológico.
 
Foto: divulgação
SP4 Comunicação